segunda-feira, março 31, 2008

só para relaxar

TELEGRAMA PARA LUANDA
Lisboa mandou um telex para o Instituto de Meteorologia e Geofísicade Luanda avisando:
1 - MANIFESTAÇÃO SÍSMICA.STOP.
2 - 7 DE RICHTER.STOP~
3 - EPICENTRO A 3 KM DE LUANDA.STOP
4 - TOMAR PRECAUÇÕES.STOP

Dois meses mais tarde respondem de Luanda:
1 - Obrigado meismo! MANIFESTAÇÃO FOI TRAVADA.
2 - LIQUIDAMOS OS 7, MAIS NÃO APANHAMOS O RICHTER.
3 - O EPICENTRO E SEUS CAPANGAS ESTÃO TODOS NOS CADEIA. VAO SER FUZILADOS AMANHA.
4 - DESCULPEM SÓ AGORA NOIS RESPONDER, MAIS HOUVE AQUI UM TERRAMOTO QUE IA FODENDO ESTA MERDA TODA.

domingo, março 30, 2008

Concerto dos PORTISHEAD - Divino

sábado, março 29, 2008

Só um pensamento

sexta-feira, março 28, 2008

Thomas Beatie - No mínimo...insólito

Ele era do sexo feminino na década passada, mas decidiu mudar de sexo quando conheceu sua atual companheira, Nancy. Thomas Beatie relata a sua história, em primeira mão para a revista norte-americana "The Advocate". Nela conta que submeteu-se a a uma alteração para eliminar os seios e foi submetido a uma terapia com testosterona mas manteve os seus órgãos sexuais femininos. O nome do dono do espermatozóide, é ainda mantido em sigilo, uma vez que esta gravidez nasce de uma inseminação artificial .Thomas e a esposa esperam uma menina para 3 de Julho de 2008. Como Nancy fora submetida a uma histerectomia não tinha condições de engravidar e então Thomas engravidou, a gravidez já dura 22 semanas. O transexual conta que, pela situação inusitada, os médicos não queriam cuidar dele. O aspecto bem masculinizado e a barriga enorme de Thomas são alvos de olhares insistentes por onde quer que o casal passe. Eles vivem em Bend, no estado do Oregon, e estão juntos há dez anos. E assim vai o mundo...

quinta-feira, março 27, 2008

Black and White

Este espaço sempre foi um complemento da minha vida. Sou hoje reflexo do que fui, do que vivi. E se durante tempos este foi um refúgio para os meus pensamentos, hoje faço deste jardim um local onde exploro todos os momentos no presente. Memórias lembram sempre passado, algo que marcou, algo que magoou ou que trouxe alegrias. Se hoje escrevo no presente é porque sinto que o passado já foi mais que explorado, até à exaustão. Já nada tenho mais para falar sobre um rio que fui atravessando a duras penas, ou de um atalho que me fez perder o verdadeiro sentido do meu caminho. Esgotaram-se sentimentos e hoje nada resta que algumas páginas de um livro sem fim e gasto. Amei-te. Talvez mais do que queria ou podia. Foi um amor diferente, único na sua essência mas vazio no seu conteúdo. Mais do que amar-te, eu deixei de me amar.
Impus uma tónica a um sentimento unilateral. E se hoje escrevo no presente é porque consegui finalmente colocar-me em primeiro lugar e voltei a amar-me. Porque hoje sou amada verdadeiramente. Um amor despojado de egoísmos e presente, mesmo nos momentos que menos espero. Black and White porque a um jardim escuro, algo me trouxe a claridade. Nunca soube me despedir, custa-me sempre deixar algo para trás sem ser resolvido, até me ter apercebido que já não há nada para ser resolvido ou esclarecido. Simplesmente como as folhas de Outono caem sem destino à vista, assim também morreu a árvore que segurava as últimas folhas secas. Hoje, vivo o presente como uma nova era, um novo caminho, um novo estar: o de amar e ser amada.

quarta-feira, março 26, 2008

Momentos únicos I

An aurora borealis sends ribbons of yellow-green light through the sky over northern Canada.


Photograph by Norbert Rosing

Pensamentos soltos IV

Se o mundo parasse um segundo, gostava que parasse no exacto momento em que te tive nos meus braços pela primeira vez. De certa forma, o meu mundo parou nesses segundos e uma nova cor veio colorir o cinzento triste dos meus dias. Sabes amor lá fora chove e pela primeira vez acompanho o ritmo da chuva com o coração tranquilo, com a calma dos amantes, com a sensação do teu amor, aqui mesmo ao meu lado. Muitas vezes perguntas-me sobre o meu silêncio, sobre o que eu penso e eu só consigo sorrir. Porque as palavras já tiveram em mim uma força maior, era com elas que eu dava o muito que eu era. Porque sempre fui escrita, porque os meus dedos eram a extensão do meu pensamento. Escrevi tanto e acreditei tanto no que dizia que ao morrer de um amor, congelaram-se os dedos e quebrou-se a magia das palavras. Deixei de acreditar na força das palavras e na intenção dos actos. Contigo, reaprendo todos os dias novos significados para as palavras gastas. Há hoje uma vontade maior de voltar a escrever, porque agora sou lida tal como mereço e acima de tudo, acredito que nenhuma palavra minha deixa de ser entendida e guardada, como tesouro do que eu sou. Apesar do meu mau acordar, encaro os novos dias como o principio de algo superior e que apesar de não estares sempre a meu lado, eu tenho-te sempre comigo. Dou uma volta pelos armários, pela estante ou mesmo no meu guarda-roupa e encontro um pouco de ti, sempre. Como vieste? Não sei! Se te quero na minha vida? É uma certeza.

terça-feira, março 25, 2008

Estreia da Semana


Quanto tempo você esperaria
por amor?
Sinopse:
Ano de produção:2008
Data de estreia:2008-03-20
Título:O Amor nos Tempos de Cólera
Título Original:Love in the Time of Cholera
Argumento:Ronald Harwood (argumento) Gabriel García Márquez (romance)
Elenco:Javier Bardem Benjamin Bratt Giovanna Mezzogiorno Marcela Mar

segunda-feira, março 24, 2008

Indefinível

Peguei num dicionário de forma a encontrar a melhor palavra que pudesse definir a tua existência, fui desfolhando os dedos pelas palavras sem que encontrasse uma sequer que melhor transmitisse a tua essência. Dei por mim a pensar que não és definível, que nenhum dicionário te comporta, que nenhuma palavra te traduz. Porque tu és Palavra, verbo, sujeito. Porque tu és frase completa! Por mais palavras que procure, nenhuma tem a tua dimensão como ser humano. E por tudo isso eu sou a tua leitora mais atenta.


Adoro-te

domingo, março 23, 2008

Desejo

quinta-feira, março 20, 2008

Fui

quarta-feira, março 19, 2008

Foto da Semana

Em Luta


Nem o quinto aniversário da invasão do Iraque teve mais protagonismo na cena internacional que os protestos no Tibete .

AP/ Saurabh Das

domingo, março 16, 2008

Pensamento da semana

sábado, março 15, 2008

De que serve...

De que serve ter uma mão quente que não derrete um corpo frio?
De que servem as palavras se ouvidos fecharam-se e os sons deixaram de ter sentido?
De que serve ter uma alma aprisionada se o seu captor não a reconhece como sua?
De que serve as palavras: amor atroz, paixão carnal, luxúria golpante, desejo nefasto?
De que serve um ombro se o resto não está lá?
É como se o acessório fosse mais equivalente às nossas necessidades do que o essencial!
De que serve a palavra perda se nada se procura ou se encontra?
De que servem os beijos se a pele seca sem a sua humidade permanente?
De que serve querer o que não se tem só porque não se pode?
De que servem os ventos que desfazem o pensamento se a chuva faz-nos reais?
É como se o mundo girasse sem parar apesar do enjoo da viagem!
De que serve ter amado e hoje ser só uma mera recordação?
Aí eu sei responder: não foi amor, porque se o fosse, hoje não era uma memória, era uma história.

sexta-feira, março 14, 2008

Hoje na História - Nasce Albert Einstein

14 de Março 1879
O físico Albert Einstein nasce em Ulm, Alemanha. As suas teorias da relatividade especial e geral alteraram drasticamente a visão do Universo por parte da Humanidade e a sua obra sobre a teoria de partículas e da energia ajudou a tornar possível, em primeiro lugar, a mecânica quântica, e em segundo lugar, a bomba atómica. Lamentou profundamente o uso da bomba atómica nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki e transformou-se num defensor do controlo internacional da tecnologia nuclear. A teoria da relatividade de Albert Einstein negou a existência do tempo e do espaço absolutos, e a teoria geral levou a um novo conceito da gravidade. Posteriormente tentou uma teoria unificadora da gravidade, fenómenos subatómico e electromagnetismo, mas não o conseguiu. As suas descobertas prévias já lhe tinham proporcionado um lugar entre as mentes mais criativas da História. Morreu nos Estados Unidos em 1955.

quinta-feira, março 13, 2008

Traços

São apenas traços, cobertos de prateados que iluminam um rosto. Numa espécie de jogo de sombras, realçam as mãos que esconde parcialmente um rosto, mas são os olhos o centro desse brilho, entre o azul celeste e as noites de nublina. Queda-se o olhar para lado algum, onde sem rumo, esconde os pensamentos.
Se por um acaso os seus olhos deixassem de se esconder, veria-se toda a desilusão e vazio que neles contém.
Por isso encombre o rosto e pinta-se em tons de querra, uma pessoal, a que não lhe dá paz, a que sabe que não vencerá.
São só traços, mas traços que marcam, que deixam as suas cores, que deixam os seus sentimentos em forma de incógnita

quarta-feira, março 12, 2008

Pétalas que morrem

Passo a mão sobre águas em rosa, desfio o seu encanto em pétalas soltas, tão soltas quanto o seu odor, a sua orgânica, a sua forma.
Prefiro vê-la assim, desfeita na palma da minha mão, porque posso elevá-la ao céu ou simplesmente deixá-la cair em terreno arído. Ainda impregna os meus sentidos todo aquele familiar odor, porque me assalta as mémorias e o corpo.Deixaria que colocasses pétalas sobre o meu corpo se estas já não tivessem secas.
Apesar da Primavera, já não há estaçoes para nós. Nem o renascer do capim verde, nem o calor que cola os nossos corpos, nem a queda das flores nos meses que se advinham, porque o inverno chegou mais cedo e não foram só as plantas que murcharam, morreram... foi todo um tempo que se tornou em segundos.
Páginas riscadas, rasgadas e queimadas. Flores secas, amarrotadas e sem qualquer odor...

terça-feira, março 11, 2008

voltas

Voltas e voltas dadas sem fim
Encontrar saídas em becos
Procurar respostas em livros fechados
Saltos dados no vácuo
Voltas e voltas e não se sai do mesmo sítio
Remoinhos de pó a cada volta
Névoas que não se dispersam
Sombras que se perseguem
Ecos de ontem
Sons surdos que se ignoram
Voltas e voltas…
E ainda estou onde não deveria estar

domingo, março 09, 2008

Gotta find... piece of mind

Encosta as memórias que a sua pele lhe deixou.
Por vezes ainda lhe vem um ou outro sobressalto
Porque não se esquece quando se quer
Apaga-se porque assim tem de ser.
Dizer que já não faz parte daquele pequeno canto que sempre lhe foi atribuído,
É mentira.
Apenas aprendeu a viver um dia de cada vez, sempre com um olho no futuro e o coração no passado.

sábado, março 08, 2008

Dia Internacional da Mulher

sexta-feira, março 07, 2008

I still do

quarta-feira, março 05, 2008

o meu despertar


terça-feira, março 04, 2008

Pensamentos soltos III

Sempre pensou que o mundo girava no sentido contrário dos ponteiros que marcam o ritmo da vida. Sempre acreditou que o sol só tinha um objectivo final, aquecer corpos e iluminar os dias. Sempre viu na chuva um convite para ficar em casa, quente e encantada com os seus barulhos. Sempre aceitou o que lhe era dado sem pedir mais. Sempre esperou que a voz lhe aquecesse a alma e preenchesse o dia. Sempre colocou-se em segundo plano, nos bastidores da vida. Sempre esteve, qual barco encalhado, à espera de ser salva, de si, do mundo, dos seus medos. Mas o tempo foi passando e ninguém a salvou. Ninguém lhe disse para não esperar mais e que o ocaso solar dá vez a uma lua encoberta, pois ao dia segue-se a noite e a noite encanta. Vestiu a vida, transformando os seus dias em cores púrpuras e deixou de ouvir o seu coração. A luz que trazia dentro de si deixou-a ser guiada por mãos hábeis e seguras. Renasceu em si a vontade de abarcar o mundo e sair da sua concha. Criar laços e sentir que o palco a transforma. Viu-o nas suas verdadeiras cores, palete de tons pálidos e decadentes. Queria cor, sol, chuva em pedaços de mel… Deixou de esperar que a vida acontecesse e fez a vida acontecer. Pequenos passos fazem-se todos os dias, em cada acordar, no íntimo do seu despertar. Hoje não fica mais nos bastidores, hoje salta ao palco e age. Não fica à espera do pouco que lhe dão, porque merece muito mais. Hoje, já não ouve o coração.

Temo

Que o tempo se esvai sem sentido
que os sentidos se percam
que se percam as recordações.
Que não alimentem a minha alma
Que me deixem cair
Que me façam desistir.
Temo pelo amor que se foi
Pelo que eu fui
Por todos os dissabores
Pela angústia da partida
Pelo desespero do não chegar.
A lado algum.
Por isso, temo…o meu amanhã

Reflexão

segunda-feira, março 03, 2008

Diálogo interior

C -Tens um tempo?
SQ - Eu?...todo o tempo do mundo.
C - Aceitas ouvir-me só por um instante?
SQ - Não o queria, mas preciso de respostas.
C - O que queres nesta vida ?
SQ- Sei o que não quero.
C-Desilusão?
SQ - O que importa isso?As ilusões são para os tolos e eu já fui o suficiente por 100 anos.
C - Amaste ?
SQ – Tenho os meus dias.
C - E a esperança?
SQ – Adormeçida.
C - Sentes o tédio ?
SQ – Profundo como o silêncio.
C- Ainda acreditas ?
SQ - Não.
C - O que desprezas ?
SQ– O passado.
C - O que te esmaga ?
SQ – A perda.
C - Como vives ?
SQ– Em suspenso
C - E a quem amaste ?
SQ – Perderam o rumo, fizeram-me perder o meu rumo.
C - E hoje ?
SQ– Nada espero
C- Tens dúvidas ?
SQ - Assolam-me e toldam-me os pensamentos
C - E o coração ?
SQ – Bombeia sangue, acelara quando assustada, para quando doí.
C- E a alma ?
SQ– Pálida...
C- O que esperas ?
SQ– Nada.

sábado, março 01, 2008

Passion

Porque cada beijo é único
porque tornas-me única
porque tu
és único