sexta-feira, agosto 31, 2007

Deu-se-me...

para usar as imagens como pensamento... I MISS YOU

quinta-feira, agosto 30, 2007

...


Sinto-me gata em pleno telhado de zinco

quarta-feira, agosto 29, 2007

Minha luz

Abriste uma nova janela na minha vida.
Colocaste o meu coração bem junto ao teu.
Porque o que a natureza não uniu, disso se encarregou Ele.
Tenho-te um querer desmedido.
Tenho-te como a luz que esconde o sombrio.
Tenho-te como a luz que me guia.
Se alguma vez pensares o que vale a vida, pensa só em mim.
Terás a tua resposta.
És mão que acolhe e protege, és único.
Alivias o meu fardo quando me olhas e fazes sorrir.
Acreditas em mim.
Não to digo com a frequência que devia, mas sabes como eu agora sou com as palavras!!!
És o MEU PAI e nada no mundo muda isso. Nada.
Porque és luz.
Porque és amor.
Porque és paz.
E porque me escolheste.
ADORO-TE

terça-feira, agosto 28, 2007

My full moon

domingo, agosto 26, 2007

Queimo as palavras

Queimo as palavras.
Queimo-as porque me dói escrevê-las.
Porque me entorpece os dedos e me fazem chorar.
Quero-as longe de mim.
Quero apagá-las da memória.
Por isso queimo.
Papéis, mensagens, voz.
Coloco tudo no mesmo local e ato fogo às palavras.
Porque deixaram de ter sentido.
Porque nunca foram reais.
Porque trazem um prazer oculto.
Porque adormecem os meus sentidos
E baixam a minha guarda.
Escolho o que quero ler, ouvir e escrever.
Queimei as palavras que me fizeram mulher, amiga, amante e companheira.
Hoje, escrevo e ouço só as palavras que não ferem, que são verdadeiras.
Mais, agora só falo por palavras que sei serem ouvidas.
Que palavras é que queimei?
Todas as que me disseste!

sábado, agosto 25, 2007

Silêncio...

Esgotou as forças da sua voz sem nunca ser ouvida. Falou sem ter resposta. Acreditou sem poder. Lutou como sempre, por instinto e com amor. Transpôs a razão, a verdade, a realidade. Viveu com o som e o eco que as palavras faziam. Mas continuava a falar.
Hoje, tem o silêncio como resposta, como questão, como definição.
Porque a voz se esgotou e o tempo passou.

sexta-feira, agosto 24, 2007

Gosto,

deste entardecer à beira mar, da água que sacia a minha sede, do sol que aquece o meu corpo.
Gosto deste som que acompanha o ritmo do meu coração. Estou tranquila, mas não em paz. Por isso fico ali um pouco mais. Porque a luz esvai-se e transforma a cor do mar. E naquela luz fico com outro olhar. Pego no meu bloco e escrevinho palavras soltas. Deixo-me levar na tinta e sossego. Porque as palavras têm esse dom, o dom de acalmar a minha consciência, de aquietar o meu coração. Descrever este por do sol era o meu intento, mas o meu pensamento voa para além do horizonte. Fecho os olhos e aspiro toda aquela imensidão de mar, purificando-me. Lá longe encontra-se um fragmento visível da lua. Uma vez mais me acorre o pensamento de que é fácil ser-se feliz. Basta somente ter a alma aberta aos simples prazeres da vida.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Sou borboleta


quarta-feira, agosto 22, 2007

Amanhecer

Acordei dormente, quase entorpecida. Corpo cansado e mente ausente. Foi um despertar
doloroso.
Teimei em fechar de novo os olhos e esquecer que tinha acordado.
Não me apetecia sair dali. Do meu mundo de sonho. Do meu canto mágico.
Aí o pensamento…
Leva-nos onde queremos, traz-nos memórias iluminadas. Faz-nos acreditar.
Traz-te para perto de mim.Envolvo-me mais um pouco nos lençóis porque sinto o teu cheiro ainda na almofada.
E quase que o meu corpo se encobre sobre o teu.Porque quando anoiteço em ti o mundo se transforma, e o dia tem sentido.
Foges-me sempre ao amanhecer.Retiras-te como por magia e a luz entra no meu quarto.
Acordo.
E tu já não lá estás.Por isso amanheço com dor.E os dias correm por que o tempo não para…
Mas à noite, aí a noite…
Traz-te de volta para mim e tudo volta a ter sentido.


terça-feira, agosto 21, 2007

Naquele mar...

É naquele mar que naufraguei um dia.
Perdida que andava nas ondas da vida.
Fui pensamento durante anos.
Criança em corpo de mulher.
Filha com tom de mãe.
E naquele dia em que para ti cheguei,
levantou-se o vento,
tremeram os céus.
e fecharam-se as correntes.
Por que naquele mar eu me encontrei.
Naquele mar eu amei.
Eu sorri. Eu brinquei…
Porque naquele mar eu renasci.
Porque naquele mar eu te perdi.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Pensamento da semana

Se soubermos que um obstáculo é intransponível, deixa de ser um obstáculo para se tornar um ponto de partida.

Juzsef Eorvos

domingo, agosto 19, 2007

Para ti




Parabéns meu querido amigo!


Conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, eis o que faz da Terra um jardim habitado.


Goethe

sábado, agosto 18, 2007

ok..

Sei que ando um pouco em falta neste jardim. Já sinto as ervas crescer sem regras. E certas plantas a secar... Tenho me deixado ir pelo tempo e tenho escrito, mas não aqui.
Dei descanço ao computador e a mim própria. Por isso, o que escreverei hoje, 28 de Agosto,será um bálsamo para mim e para este jardim um pouco abandonado.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Monólogo

Escuta-me só por um instante. A tua ausência dói-me. Entendes? Machuca!
Eu sei que a vida continua e todas as outras coisas que me ensinaste… mas nunca me preparas-te para isto! Nunca me disseste o que fazer nestes momentos.
Deverias ter deixado instruções. Era o que devias ter feito!!! Tu sempre sabias como resolver ou decidir. Tu sempre me orientaste. Tu deste-me asas e depois sem contar cortas-me toda a vontade de voar.
É injusto, e tu sabes que não está a ser fácil, nada fácil! Porque já não consigo me lembrar do teu cheiro. Só do teu sorriso. E principalmente de toda a tua agonia. E dói ainda mais. Dizem os entendidos que com o tempo tudo cura, pura mentira! Porque a dor que sinto hoje tive-a ontem e no mês anterior e mesmo no ano passado!
Se ficar doente quem é que me vai levar o pequeno-almoço? Se precisar de um colo para deitar os problemas da vida, onde está esse colo?
A quem eu conto os meus segredos? Com quem eu discuto por tudo e por nada?
A quem eu peço um beijo de boa noite?
Com quem eu faço troça?
Com quem eu me sento à lareira e bebo um copinho de vinho do porto?
Quem é que vai controlar a velocidade que eu ando na estrada?
Quem??????
Mas principalmente, quem é que me vai amar da forma como me amas?
E entender-me como só tu o sabias?
Tenho uma dor de saudade que me abre cada poro do meu corpo.
Que lacera a pele dos dias.
Que me faz menos do que sou.
Porque eu ainda estou aqui.
E tu… não.

quinta-feira, agosto 16, 2007

Se

Se uma pausa não é fim
e silêncio não é ausência,
se um ramo partido não mata uma árvore,
um amor que é perdido, será acabado?

quarta-feira, agosto 15, 2007

Viagem

Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela

E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.

Miguel Torga

terça-feira, agosto 14, 2007

Obras de Picasso roubadas são recuperadas em Paris

As três obras, avaliadas em mais de 50 milhões de euros, sofreram alguns danos, indicaram os policiais depois da detenção de três pessoas que teriam levado no dia 27 de fevereiro da residência em Paris de uma das netas do pintor espanhol, Diana Widmaier-Picasso, duas pinturas a óleo, "Maya e a boneca" (1938) e "Retrato de Jacqueline" (1961), e o desenho "Marie-Thérèse aos 21 anos".
"Maya e a boneca"- Pablo Picasso

segunda-feira, agosto 13, 2007

In temporis


Fala-me do tempo como se não fosse nele que encerro os meus dias.
Fala-me das horas que percorro no segundo que te vejo.
Da saudade que marcam os ponteiros do relógio.
Do ponteiro pequeno que teima em correr.
E do maior que quando espero, entorpece o seu andamento.
Se não fosse a vida célere…
Se não houvesse atalhos antes do caminho…
Se ao menos a verdade não cerrasse em si o meu medo.
Se houvesse tempo para lá do tempo…
Prometia-te…
Que se fazia noutro futuro o nosso encontro.

domingo, agosto 12, 2007

Pensamento da semana

"O destino conduz o que consente e arrasta o que resiste"

Autor: Séneca

sábado, agosto 11, 2007

...


sexta-feira, agosto 10, 2007

My blue rose


With all my love

quinta-feira, agosto 09, 2007

Eclipse

Trago um sol escondido.
Uma luz que ofusca.
Um vibrar que sussurra.
Um vento ausente.
Trago a água escondida.
Por entre as cascatas da vida.
Como algo permanente.
Como uma corrente.
Trago o sonho preso.
A vida suspensa.
A saudade crescente.
Num corpo em pensamento.
Em constante movimento.
Trago o amargo gosto.
De um toque fugidio.
De um beijo aclamado.
De um abraço apertado.
Porque eclipsei o coração.
E o que resta são só sombras.
Nuvens que passam.
Cinzas que se apagam.

quarta-feira, agosto 08, 2007

As palavras sempre ficam

Se me disseres que me amas, acreditarei.
Mas se escreveres que me amas,
Acreditarei ainda mais.
Se me falares da tua saudade, entenderei,
Mas se escreveres sobre ela,
Eu a sentirei junta a mim.
Se a tristeza vier a consumir-te e contares-me,
Eu saberei, mas se a descreveres no papel,
O seu peso será menor.
…e assim são as palavras escritas:
possuem um magnetismo especial, libertam,
acalentam, invocam emoções.
Elas possuem a capacidade
de em poucos minutos cruzar mares,
saltar montanhas, atravessar desertos intocáveis.
Muitas vezes se perde o Autor,
mas a mensagem sobrevive ao tempo,
atravessando séculos e gerações.
Elas marcam um momento que será
eternamente revivido por todos aqueles que a lerem.
Porque quem escreve constrói um castelo,
E quem lê passa a habitá-lo.

terça-feira, agosto 07, 2007

Desabafos

Vivesse na terra do nunca. E do não. Vivesse num mundo ilusório, onde boatos se tornam factos e nunca se sabe a verdade da mentira.
Vivesse para o amanhã. Aquele que não chega nunca. Sonha-se com aquela viagem que nunca se realizará. Anseia-se por dias melhores que os não há.
Espera-se por aquele amor que nunca virá. Ou por alguém que nem sequer existe. Temos uma infância do não. Não faças isso! Não mexas nisso! Não digas isso! Não comas isso! etc, etc….
Depois uma adolescência de porquês e mais uma vez ou sem respostas ou na pior das hipóteses o redondo não volta a atacar.
E quando adultos, perdemos a inocência de aceitar os nãos como naturais e educativos.
Aí passamos nós a dizer não. A pensar melhor, que traduzido, é o mesmo que talvez não.
Adultos que se prendem a convenções, a regras, a condutas próprias de um adulto.
Mas que grandessíssima porcaria esta!!!
Porque me apetecesse dizer sim e que as coisas vão acontecer.
Porque quero anular estas palavras tão redutivas.
Que massacram a nossa vida, que nos torna infelizes.
Mais, que mesmo infelizes, pensamos que somos felizes. Não.
Somos demasiados rígidos, contidos e hipócritas.
O egoísmo faz-nos crer nos nãos e nos nuncas.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Não sei...

Que nós prenderam-me neste porto.
Que faz-me querer levantar âncora e partir.
Não sei…
Que rio é este que corre em sentido contrário.
Que faz dos rápidos batimentos de um coração.
Não sei…
Que mãos me prendem a um chão virtual.
Que braços apertam frágil figura.
Não sei…
Porque não sinto ódio
Ou um outro qualquer sentimento.
Não sei…
Porque naufrago sempre em ilhas.
E nunca em terra habitada.
Não sei…
Porque os segundos teimam em crescer.
E o tempo passa a correr.
Não sei…
Porque ainda estou aqui.
Não sei…

domingo, agosto 05, 2007

Pérolas de Sabedoria

"Nada há que tão notavelmente determine o auge de uma civilização, como o conhecimento, nos que a vivem, da esterilidade de todo o esforço, porque nos regem leis implacáveis, que nada revoga nem obstrui. Somos, porventura, servos algemados ao capricho de deuses, mais fortes porém não melhores que nós, subordinados, nós como eles, à regência férrea de um Destino abstracto, superior à justiça e à bondade, alheio ao bem e ao mal"
"Livro do Desassossego" Fernando Pessoa

Em repouso

I love you but i'm not in love with you

sábado, agosto 04, 2007

É

Pele
Mãos
Em mim
A cruz
A escuridão
O roçar
De uma paixão
Momentos
Eternizados
Por tempo algum
Vazio
Entre lençóis
Arames que prendem
Escadas que caem
Solidão
Gosto
A contra gosto
Necessidade
Realidade.

sexta-feira, agosto 03, 2007

...

Entre um copo e outro e tudo à minha volta
turva-se em lentos movimentos.
Soam mais suaves as gargalhadas e o barulho deixa de se sentir.
Num emaranhado de sons ouço uma voz que me leva.
Embrenha-se no meu corpo como pele.
Veste-me das suas gotas.
Serpenteia as minhas entranhas.
Cabula o meu ente.
E é neste estado letárgico em que me encontro.
Entre a voz que me chama e o grito que trago preso na garganta.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Vá lá

Só faltam 30 hits para o meu jardim atingir a simbólica quantia de 4000 visitantes!!!
O que para um jardim"pouco divulgado" não é nada mau.
Por isso, visitem-no. Sentem-se à vontade neste jardim que se alimenta de vida, amor, sexo e paixão.

quarta-feira, agosto 01, 2007

Overcome


Na pele o teu cheiro
Na boca o teu sabor
No corpo o tremor
No pensamento…a saudade.

you always overcome me