sábado, junho 30, 2007

oh...



the simple pleasures of life

sexta-feira, junho 29, 2007

Talvez

Apeteça-me ficar quieta no teu olhar.
Deixar-me embalar pela tua calma.
Ficar assim, só a ver, só a sentir.
Não sei o gosto da tua boca, mas sinto o calor num só sorriso.
Talvez nem notes que estou diferente.
Talvez nem eu saiba se já estou diferente.
Por isso, mantenho-me quieta no teu olhar.
Despedi-me a contra gosto…
Mas foi o teu sorriso que iluminou o meu caminho.
Talvez me dê a oportunidade de te descobrir.
Talvez me aproxime mais.
Intuição ou não, noto-te diferente.
Talvez nos procuremos mais.
Talvez estejamos no mesmo impasse.
Talvez…
Mas por agora, vou só ficar pelo talvez….sim.

quinta-feira, junho 28, 2007

Porquê me deixo ainda sentir?

Porque sou humana, logo não indiferente.
Porque ainda tenho uma réstia de ti que ficou das tempestades.
Porque a água que corre no meu rio, ainda tem detritos da tua passagem.
Porque uma corrente forte, não abranda com facilidade.
Porque a barragem ainda não está concluída.
Porque me magoa quando não estou à espera.
Porque é verdade e eu não vi.
Porque sou um momento, uma pausa ou desafio.
Porque o meu rio, passa agora tranquilo, quando deixas.
Porquê me deixo sentir?
Porque tenho as ideias fixas e definidas e tu….
baralhas-me sem dar conta.
Mas como qualquer corrente, como qualquer força da natureza,
não será mais forte do que a minha própria força.
Foi só um instante.
Passou.
Já estou mais tranquila.
O meu rio já corre de novo no seu devido percurso.
São momentos…
Só isso.

segunda-feira, junho 25, 2007

Tu

Olhei para o teu rosto como se fosse a primeira vez. Um rosto que há anos me acompanha…
Não o fiz de propósito. Dei comigo a olhar-te fixamente e não me perturbou a surpresa.
Posso sempre dizer que foi qualquer fio de luz que tornou os teus olhos numa cor secreta ou que estavas sentado de forma diferente.
Mas não foi isso que aconteceu.
Foi a tua gargalhada. Fez-me levantar os olhos dos papéis e senti-me presa e impulsionada a olhar-te.
Notei as pequenas rugas que transformam o cinzento do teu olhar quando ris.
Nem sequer sabia a cor que deles brotava!
Cinzento…estranho.
Depois como paralisada, continuei a minha pesquisa.
Tens uma forma pouco comum de tentares organizar o cabelo, ainda mais o desalinhas e ficas com ar de menino travesso.
Apeteceu-me desalinhar ainda mais esse cabelo e percorrer devagar o trilho de brancas que já te crescem nas fontes, feito fios de água num rio turvo.
Detive-me na tua boca e aí, bateu mais forte o respirar e o corpo reagiu à visão.
Senti-me incomodada mas não constrangida o suficiente para parar de olhar.
A tua boca é delineada num traço firme que transforma o teu sorriso em algo de misterioso.
Estava tão concentrada na minha descoberta que fui apanhada por um sorriso de interrogação. Abri a boca para dizer algo, mas fiquei-me só pela intenção. Uma vez mais interrogaste-me com o olhar. Não sabia o que te dizer. Levantei-me apressadamente com o coração descompassado.
Olhei-te vezes sem conta e hoje, pela primeira vez vi-te.

domingo, junho 24, 2007

Deixa-me contar-te um segredo

Fala-me de ti sem medo.
Fala-me dos teus sonhos.
Fala-me da tranquilidade da minha voz.
Da segurança que eu te transmito.
Fala-me do beijo que deposito, num canto do teu ouvido.
Fala-me do meu toque na tua pele.
Do arrepio que as minhas mãos te provocam.
Fala-me da saudade dos minutos.
Do tempo que eu me ausento.
Fala-me do que quiseres, do vento, da chuva ou mesmo do mar encoberto.
Se me falares disso tudo…
Eu conto-te um segredo.Prometo.

sábado, junho 23, 2007

O meu Porto...

Vestiu-se de cores berrantes e sabores únicos.
Desce o povo à rua e ninguém fica indiferente ao S. João.
Há no ar um odor diferente, sons inconfundíveis e alegria contagiante.
Olha da minha varanda, os balões que cobrem o negro céu.
Parecem lâmpadas chinesas que voam mais alto que a imaginação.
Há um quê nesta noite que por entre marteladas e alho-porro,
não há condição, todos são povo movidos pela mesma tradição.
Já na margem de Gaia o céu invade-se de cores.
É luz que ilumina uma ponte histórica, são sorrisos que alargam a alma.
O meu Porto enche-se de vida, história e tradição.

sexta-feira, junho 22, 2007

My sunset

quinta-feira, junho 21, 2007

O dia

Solto o corpo num longo espreguiçar.
Agarro de novo a almofada que me tirou do mundo perfeito.
Lá fora um sol radiante que entra devagar por entre a minha íris.
Uma vez mais delicio-me com o toque dos lençóis no corpo nu.
Sinto o frenesim dos novos dias que chegam.
Levanto-me com a energia que tinha perdido.
E pela primeira vez desde há um tempo, trauteio.
Deixo que a água banhe o resto do meu sono vigorosamente.
Com um certo prazer, abro o armário, para chegar a cores alegres.
Hoje é vermelho.
Sinto o sangue na pele a florir, sinto a adrenalina de um novo dia.
Saiu por entre o aroma que deixo no elevador.
Sinto o sol bater de leve no meu rosto e dá-me um sorriso.
Abro-me a um novo dia.
Porque me sinto assim?
E porque não?
Porque não me posso sentir viva e feliz?!!!
O sol entrou na minha vida.

quarta-feira, junho 20, 2007

o meu orgulho em ti

Tenho-te um amor imenso.
Um respeito desmedido.
És “pai” quando preciso.
És uma luz na minha vida, daquelas que iluminam e não se extinguem.
Como me orgulho de me teres escolhido como “filha”.
Tens um jeito único de me chamares à razão.
De saberes quando quero falar ou se preciso de colo.
Ombros largos onde encosto a minha cabeça e sossego.
Mãos quentes e receptivas que afastam os meus medos e seguram-me.
Tenho orgulho de fazeres parte da minha vida.
Tu tornaste-me num ser maior, melhor e amado.
Tu consegues o milagre de acreditar que eu consigo.
Tu acreditaste em mim quando ninguém o fazia.
E hoje devolveste-me de novo aquela parte de mim que só tu conheçes.


Como amar é ridículo...

De tanto elevar o meu amor.
De tanto querer o que não é.
De tanto pensar que poderia ser.
De tanto exigir respostas.
De tanto acreditar.
De tanto esperar.
De tanto, de tanto…
Como devo ter parecido ridícula ao teu olhar.
Como devo ter parecido uma colegial.
Como deves ter tido paciência para leres e ouvires os meus desabafos.
Como deves ter-te rido da minha falta de inteligência.
Como deves ter tentado explicar-me que nada mais havia…
E eu… parva, cega, e burra.
Como dei respostas ao que por si só já tinha explicação.
Como fiz e desfiz sonhos numa ilusão.
Até que ponto fui ridícula?
Até ao ponto de me dizeres, “se eu quisesse eu ficava”.

terça-feira, junho 19, 2007

Onde começa...

O seu toque percorre de forma segura o caminho que a mão procura.
Nasce da vontade de uma pele quente e macia.
Cerca o território em forma de beijo.
Enrola o cabelo e prende a nuca, penetrando o seu mundo com uma língua doce, voluntariosa, necessitada.
Seu corpo ondula nas suas mãos.
Feito papel.
Lança a sua boca na busca de mais.
Atravessa o limiar da razão, sente e faz sentir.
Há um sorriso no olhar de cada um.
Há uma partilha na busca do prazer.
Mais é o momento.
Volúpia, sensualidade, sexualidade e os corpos respiram o mesmo cheiro.
Escondem-se um no outro.
Encontram-se um no outro.
Perdem-se um no outro.
Onde começa?
Na vontade!
Onde termina?
Em maus hábitos!

segunda-feira, junho 18, 2007

Parabéns...

Nasce um raio de sol num ano promissor.
Frágil, de cabelos negros e olhar amendoado.
Cresce feliz, num ambiente de amor e confiança.
Luta pelos seus objectivos.
Português é a sua paixão.
Lê em forma de alimento e escreve com a alma.
É insegura nas decisões,
Caem-lhe lágrimas com a facilidade de quem tem um coração bom.
É mordaz nos comentários, séria nas responsabilidades.
É criança de corpo e sorriso.
É mulher de alma e paixão.
É meiga e não parece, é triste mas esconde-o, é singular no seu falar.
Ri-se de si própria, próprio de quem é inteligente.
É um rosto que marca, que uma personalidade que toca… é minha irmã.
É única, é o meu porto, é a minha força, é a minha consciência.


Parabéns minha querida!!!

domingo, junho 17, 2007

Pensamento da semana

A primeira e pior de todas as fraudes é enganar-se a si mesmo. Depois disto, todo o pecado é fácil.

J. Bailey

Conhece-o ? Como pode amá-lo?

Hoje o tempo convidou-a a sentar-se e reflectir.
Por entre nuvens coloridas de um cinza negro, lá entrava de vez enquando um raio ou outro de um sol que teima em se esconder.
O mar estava num revolto de espuma e ondas perturbantes.
E perturbado estava o seu pensamento.
Anda a adiar grandes filosofias e actos.
A introspecção fecha-se no labirinto que é a vida, e por isso, vai adiando.
Não sabe se o tempo, se o mar ou se simplesmente é ela…
Parou simplesmente para reflectir.
Pousou o livro no colo.
Como se ama alguém que não se conhece?
Não sabe para que lado da cama dorme.
Não sabe como é o seu rosto pela manhã.
Não sabe como adormece, ou simplesmente como se senta.
Não conhece o seu andar…
Pouco sabe dos seus hábitos ou dos seus hobbies.
Qual é a peça de fruta favorita?
Com que cores pinta a sua vida?
Qual é a imagem que tem de si?
Que música escolhe para o descanso?
Como passa o tempo quando tem tempo?
Como era quando criança?
Como chora? Ou como ri de si?
Como é na intimidade do seu ser?
No fundo só conhece o seu lado lunar
E tudo o resto é um imaginário que se criou


sábado, junho 16, 2007

O que a fez brilhar...

O que faz brilhar o olhar de uma mulher,
recebe-se pelo sorriso de alguém,
ou pelo simples prazer de quererem a sua companhia.
Foi intenso, meigo e fê-la sorrir.
Apertou de encontro a si o seu corpo com saudade e volúpia.
Sentiu o prazer estampado num abraço que colou não só os corpos,
como estendeu o abraço para além do corpo.
Fê-la sentir única e especial.
Fê-la rir e partilhou as suas aventuras e desventuras, mas partilhou.
Qui-la perto de si e segurou-a com a força do tempo que os separou.
Verdade ou circunstância disse-lhe da sua saudade,
de como ela continuava bonita e o quanto gostava de olhar para o seu rosto.
E fê-lo segurando o seu rosto pertinho do dele.
E o olhar não engana!
Foi leve o seu despertar…
E durante o dia, andou com um brilho que só quem é bem amado tem.
Uma tranquilidade no pensar, no agir, no andar…
O que a fez brilhar?
Ele.
O que a faz sorrir?
Memórias.
Boas, muito boas.

sexta-feira, junho 15, 2007

A seu tempo...


Coloco uma pétala de uma flor já gasta,
num espaço escuro da memória.
Porque ainda não é tempo para a fazer renascer.
As raízes vão se acumulando à sua volta,
e um emaranhado de terra que nem seca nem húmida a deixa viver.
Coloco-a por entre o livro que deixo pendurado para o ler em breves passagens.
É uma história sem fim de páginas rasgadas, escrita rabiscada e anotações.
Estou com um branco de acção, não sabendo que fim dar a esta história.
Por isso, guardo o livro, onde escrevo mediante o tempo.
Onde escrevo mediante a saudade.
Onde rasgo e colo páginas, onde remedeio as confusões, onde cozo a solidão…
Coloco essa pétala, gasta e viva, de cor indefinida, uma vez mais num lugar,
onde por quanto tempo eu ainda não sei.

quinta-feira, junho 14, 2007

...

olhar através de...

Olho para eles como se olhasse dum universo paralelo.
As gargalhadas, piadas e outros afins são normais.
O hábito da espera eleva o sacrifício da paciência e passa-se o tempo entre uma gargalhada.
Se fosse numa outra altura, estaria lá, junto das gargalhadas.
Porque agora me afasto e fico só a olhar através das vidraças?
O que quebrou dentro de mim que me faça quieta, sossegada e silenciosa?
(respirar já custa em demasia).
Ultimamente sabe-me bem o silêncio.
Aquelas pessoas são minhas amigas…e no entanto não me sinto ligadas a elas…
Não me sinto diferente, nada se alterou em mim.
Não estou triste, apática ou zangada…
Apenas gosto deste lugar que escolhi, onde estou em contacto comigo, só comigo.
Terei chegado a algum ponto de viragem?
Não que esteja à procura de um outro caminho ou que me sinta numa encruzilhada…
Apenas prefiro, por agora, este meu canto e olhar através da vidraça.

quarta-feira, junho 13, 2007

D.E II - nós e a natureza

O belo se torna feio pela natureza egoísta do Homem.
Temos a capacidade da inovação, da criatividade, de sermos únicos num universo vasto e no entanto, ao afastarmo-nos dos nossos antepassados criamos raízes de um mal que irá passar para gerações futuras.
Se água fossemos, manteríamos a pureza e a justiça como pano de fundo e razão essencial da nossa existência.
Mas não somos nem fazemos parte dos quatro elementos da terra.
Muito pelo contrário, usurpamos o que é natural para o transformar-mos em algo vago, impuro, injusto, incoerente e simplesmente perdido.
Antoine-Laurent de Lavoisier dizia que na natureza nada se perde e tudo se transforma. Há uma renovação constante que faz perene o estado natural das coisas.
O animal selvagem que sabe ser presa também sabe ser predador.
O ser humano, adulterou esta lei e transformou-se única e exclusivamente em predador.
Somos predadores e perdedores.
Se a nossa busca era a razão da existência, ficamos somente pela busca, porque outros valores se elevaram e em nome desses valores, perdemos o contacto com a nossa natureza, ou talvez não...
E se realmente a condição para a existência de um ser racional fosse o de chegar tão perto da perfeição aponto de saber o que é e não o conseguir atingir?
E se há um plano superior a nós que nos consideramos acima de tudo e de todos?
Só uma busca interior nos dá respostas. Podemos não saber a razão da existência mas podemos transformar a nossa existência numa razão.

terça-feira, junho 12, 2007

Se...

Se o mar tivesse retorno e não marés, nunca teria sido areia.
Se o céu não mudasse de cores, nunca me atreveria a querer planar nas suas nuvens.
Se a água não tivesse sabor, não saberia distinguir-te nos imensos riachos.
Se a luz não fosse permanente, não teria ficado enfeitiçada.
Se o vento não soprasse, não teria os pensamentos em desalinho.
Se não tivesse amado, não teria conhecido tanto a dor como o prazer. Porque o mar é a minha lágrima, as nuvens a minha cama, a água o meu sustento, o vento um amigo atento e o amor o prazer da dor.
Se não fosse eu não poderia ter sido outra.
Porque não poderia ser outra que não eu.

segunda-feira, junho 11, 2007

Deambulações pela existência I

Caro C., o escritor e filósofo José Ortega y Gasset dizia, na sua obra: El Hombre y la gente: “Eu sou eu e a minha circunstância”.
Com isto, penso que serão as circunstâncias que arrastam as pessoas a determinados comportamentos que socialmente são aceites e inclusive incentivados.
Durante o nosso crescimento, retiram-nos o prazer da simplicidade e acima de tudo a unicidade.
Somos massas, alguns em forma de “carneiros”, agimos em grupo, porque o Homem não pode ser uma ilha.
Mas se mudarmos as circunstâncias produz-se no ser humano uma espécie de comportamento formal. Ninguém gosta de mudanças. Se não mudou, se outros continuam iguais a si próprios, então qual o porquê da inquietação? Situação geográfica altera a personalidade, as ideias, a unicidade de cada um? Se calhar, é só uma forma de desculpa para mudarmos todos a nossa verdadeira forma, ou melhor, sermos os camaleões que a vida nos ensina.
Quem não se altera e até sobressai se tem uma plateia?
Quem, não se fecha em concha porque a multidão aniquila a sua essência?
Não foram eles que mudaram, ou mesmo você que mudou….
Apenas o tempo nos faz ver as verdadeiras cores de cada um.
Talvez, só esteja mais desperto, ou mesmo mais incerto.

Comentários...

A pedido de algumas e importantes pessoas, vou abrir a excepção no meu blogue de permitir comentários!!!

Sejam meigos, sou só uma contadora de histórias

domingo, junho 10, 2007

Pensamento da semana

"When one door closes another door opens; but we so often look so long and so regretfully upon the closed door, that we do not see the ones which open for us."

Alexander Graham Bell

sábado, junho 09, 2007

Novo Amanhecer

Levantou a ancora e fez-se ao mar alto.
As despedidas adiadas vezes sem conta, não foram necessárias.
Foi simples a grandeza de olhares.
E o ultimo toque, marcou o virar de paisagens.
Já nada resta nesse porto que prenda a sua viagem.
A sua esperança reside não mais nos tormentos de um barco preso por um fio invisível.
A sua esperança reside no amor que a faz viver.
O amor que lhe ensinaram a ter.
O amor que ela tem por si.
E o oceano é tão grande!!!
Limitada à terra, esmoreceu as suas forças, travou o seu crescimento.
Agora solta as amarras.
Só necessitava de ouvir com a razão, aquilo que o coração toldava.
Sua viagem ainda mal começou.
De pé e de novo capitã do seu destino, olha este novo amanhecer.


sexta-feira, junho 08, 2007

Hoje em memória - Maomé

8 de Junho 632- Morre Maomé

Em Medina, o fundador do Islão, Maomé, morre nos braços de Aishah, sua terceira esposa e favorita. Em 610, numa gruta no norte de Meca, Maomé teve uma visão em que Deus lhe ordenou transformar-se no profeta árabe da "verdadeira religião". Assim, Maomé considerou-se a si mesmo como o último profeta da tradição judaicocristã e os seus ensinamentos intuitivos e inspirados conseguiram unir as tribos beduínas da Arábia. Depois de ganhar seguidores em Meca, viu-se obrigado a fugir para Medina, onde administrou um império crescente. Em 630 voltou a Meca como um verdadeiro conquistador, e na sua morte, em 632, era um gestor eficiente de todo o sul da Arábia. Durante o século seguinte, os seguidores mantiveram vastas conquistas e em 732 os seguidores do Islão formavam o maior império do mundo. Na actualidade, o Islão é a segunda religião do planeta.

quinta-feira, junho 07, 2007

Descansei o meu olhar

A minha pele cheira ainda à tarde de mar que a banhou.
No rosto, trago ainda os pingos do sol que me queimou.
Na alma, a leveza do descanso.
E nos sentidos, o lugar que a minha memória me levou.
Deitada por entre as rochas que cheiram a ti,
descansei o meu olhar,
e deixei-me ser invadida por esse mar.
Já não sou quem fui.
Sou metade da água que me deixaste e metade da terra que eu cresci.

terça-feira, junho 05, 2007

it´s just a thought


segunda-feira, junho 04, 2007

Estranho...


Ouvi-te falar… li o que escreves-te e…nada.
Estranho a forma como encaro os sons e as palavras.
Os sons reconfortam mas não compensam o silêncio.
Antes um silêncio que sons desconexos.
As palavras, são só palavras e mais uma vez sem nexo.
Caminho para expiação.
Caminho para a liberdade.
Caminho para longe.
Mas não fujo.

domingo, junho 03, 2007

Uma Africa tua


Surges no limiar do tempo
e trazes contigo uma voz adormecida no recanto de memórias.
Mas trazes o sorriso que não esqueci.
E contigo a magia dos olhos verdes.
Trazes as cores de um país distante.
Os cheiros de uma cultura única.
E o mesmo menino que eu adorei.

sábado, junho 02, 2007

Finalmente


Sentia falta do calor, o sol que penetra na pele, o brilho translúcido da água banhada pelo seu amante.
Se durante o dia é o sol que aquece o seu amor, é nas noites mais tranquilas que a prata da lua adormece as ondas do seu corpo.
Há um fogo que emerge com o calor.
Uma nova disposição a cada raiar do dia.
Fecho os olhos e deixo que a marejada penetre os meus sentidos.
Todo o meu corpo relaxa à sua luz.
Toques suaves, quase carícias fazem crescer a imensidão de gotas que inundam este corpo.
Abro o meu corpo a esta luz.
Caminho segura que novos dias virão em forma de luz e calor.

sexta-feira, junho 01, 2007

A menina do seu Pai

Solta o pião em forma de coração.
Num cordel a esperança, a imaginação e o sorriso.
Travessura no olhar, e lá vai o pião em forma de coração.
No seu mundo giram as palavras de protecção.
Quer crescer e voar mais alto,
Tem braços que amparam o seu trambolhão.
A menina do seu pai.
Esfola o joelho que deixa marca.
Um traço que não esquece a sua infância.
Por entre as lutas dos índios e cowboys,
Constrói o seu forte.
Corre como se o tempo fosse seu e o vento o seu cavalo alado.
No ar tudo cheira a brincadeira.
Nos olhos reside a paixão que só o seu pião lhe dá.
É criança e sonha.
É criança e é feliz.