jardim de memórias: I still do

sexta-feira, março 07, 2008

I still do

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At terça-feira, março 11, 2008, J.B said...: Aprender que as diferenças são importantes, é digno e algo muito raro, porque o que um não sabe, o outro ensina. Aquilo que é difícil para um, pode ser feito ou ensinado pelo outro. É assim que se cresce no mundo. Por causa das grandes diferenças entre as criaturas que o habitam.
A sabedoria divina colocou as pessoas no mundo, com tendências e gostos diferentes umas das outras, também em níveis culturais diversos e degraus evolutivos diferentes, tudo para nos ensinar que o grande segredo do progresso está exactamente em aprendermos uns com os outros, a trocar experiências e valorizar as diferenças.
Podemos manifestar fraternidade, ao nos lembrarmos da essencialidade do ser humano, da sensibilidade, da empatia, estendendo as mãos, símbolo poderoso da fraternidade, a um irmão que, num dia difícil está a chorar, e é nesta altura que as nossas mãos deveriam ser ferramentas abençoadas para a construção de um mundo melhor, e devemos usá-las sempre para edificar, elevar, dignificar, apoiar, acenar com a esperança de melhores dias.
A vida pede pressa, e a luz deseja tomar conta de todo o nosso ser para expandir em bondade, em sabedoria, em conhecimentos positivos múltiplos para o eu verdadeiro fluir e consequentemente trazer saldos que somente nós poderemos avaliar.
Educar os nossos pensamentos é educar a nossa ideia disciplinando o nosso ver comedido em qualquer circunstância que só nos trará compreensão e humildade, porque nenhum de nós é detentor da verdade soberana do universo que é Deus, e compreender a sua essência ainda estará longe embora tenhamos toda a vontade de conquistar esse estágio. Como suas partículas sagradas, devemos buscar a partir de hoje a sua essência dentro de nós, e então aí vamos saber fintar a fera camuflada que ainda reside na nossa consciência.
At quarta-feira, março 12, 2008, J.B said...: Horas Quentes

Olhos azuis, cor do mar, tão ardentes,
Cabelos loiros os meus versos afagam,
Sobre ervas dobradas, mas contentes,
Por envolverem as bocas que se beijam.

As minhas mãos docemente te tocam,
Numa alegria vibrante e entontecida,
Os teus braços com volúpia me abraçam,
Deitados sobre a areia adormecida.

Sob aquele mórbido sol escaldante,
As ondas espraiam-se com cadência,
E os beijos sôfregos nesse instante,
Eram segredos na nossa consciência.

Embriagados pelo sol, pelo prazer,
Sem o pensamento na dor,
Renasceu em nós a alegria de viver,
E vivermos este nosso eterno amor.
At quinta-feira, março 13, 2008, J.B said...: GOSTARIA
Gostaria de ser uma árvore,
Que nunca conseguisses arrancar.

Gostaria de ser um passarinho,
Que nunca pudesses engaiolar.

Gostaria de ser o teu animal,
Que nunca conseguisses domar.

Porque:
Sendo um bloco de pedra,
Oferecer-te-ei protecção.

Sendo uma árvore,
Aninhar-te-ei nos meus ramos.

Sendo um passarinho,
Partilharei os princípios da liberdade.

E porque, sendo o teu Velhinho,
Poderei sentir contigo o espírito que nos une e nos identifica com o momento.