Como amar é ridículo...
De tanto elevar o meu amor.
De tanto querer o que não é.
De tanto pensar que poderia ser.
De tanto exigir respostas.
De tanto acreditar.
De tanto esperar.
De tanto, de tanto…
Como devo ter parecido ridícula ao teu olhar.
Como devo ter parecido uma colegial.
Como deves ter tido paciência para leres e ouvires os meus desabafos.
Como deves ter-te rido da minha falta de inteligência.
Como deves ter tentado explicar-me que nada mais havia…
E eu… parva, cega, e burra.
Como dei respostas ao que por si só já tinha explicação.
Como fiz e desfiz sonhos numa ilusão.
Até que ponto fui ridícula?
Até ao ponto de me dizeres, “se eu quisesse eu ficava”.
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