mas quem está a contar...

12069 dias

Apaixona-te

Apaixona-te mais pela viagem...
do que pela chegada ao destino,
a primeira opção é a mais garantida.
Apaixona-te pelo teu corpo...
Mesmo que ele esteja fora de forma,
pois de "qualquer forma",
ele é a única casa que realmente possuís.
Apaixona-te pelas tuas memórias...
todas são fantásticas e
ninguém te as pode tirar,
para além de serem excelentes fontes
de inspiração nos momentos de dor.
Apaixona-te pelas pessoas,
as que estão ao teu lado pois,
na caminhada do dia-a-dia,
a pessoa certa é aquela que está
definitivamente ao teu lado.
Apaixona-te por alguém...
Não esperes alguém apaixonar-se
por ti só por uma questão de segurança.
Apaixona-te pelo teu projecto de vida...
Acredita!
Apaixona-te mais pelo significado
das coisas que conquistares,
do que pelo seu valor material.
Apaixona-te pelas tuas ideias e ideais!
Apaixona-te por alguém...
O amor e a paixão fortalece-nos,
eleva a nossa auto-estima,
a nossa vontade de viver
e a de ser muito mais feliz.

texto adaptado do autor: Albert Goldin

Pensamento para a semana

É uma infelicidade que existam tão poucos intervalos entre o tempo em que somos demasiado novos e o tempo em que somos demasiado velhos.

Baron de Montesquieu

No frio...

Fim de semana na serra, fantáaaaaastico!

Ao meu anjo

Parabéns mamã

Gosto

Gosto deste frio que me arrepia a pele e me clareia as ideias.
Que faz o meu cabelo desalinhar mediante o pensamento.
Gosto de sentir-me quente por dentro,
enquanto o meu nariz fica vermelho e a pele rosada pelo vento.
Gosto deste entardecer, caminhar sobre as luzes da noite.
Gosto dos rostos que se cruzam na azafama da vida,
da pressa que sentem em voltar para casa.
Devagar, caminho por entre eles, incógnita, feliz porque está frio
e porque tenho o calor à minha espera, sentado na minha sala.

Facto do dia

Porque o que é belo transcende a aparência
Porque o que é significativo guarda-se no pensamento
Porque a dor é física
Porque a alma encolhe
Porque é preciso o silêncio

E ???

nada, absolutamente nada.
Esvaziaste todo e qualquer sentido das palavras.
Secaste os últimos frutos que medravam neste jardim.
Sopraste as finas folhas que ainda permaneciam teimosamente presas a um ramo que por si só já seco.
Daí que o que resta é o nada, simplesmente nada.

O que faz o amor!!!

É de chorar e pedir por mais.... estou...sem palavras...

São 7 e meia, amor
Tens de ir trabalhar (ela)
Acordas-me com um beijo
E um sorriso no olhar
E levantas-me da cama
Depois tiras-me o pijama
Faço a barba
E dá na rádio
O Zé Cid a cantar
Apanho o Autocarro
Vou a pensar em ti
Levas os miúdos
Ao jardim infantil
Chego à repartição
Dou um beijo no escrivão
E nem toco a secretária
Que é tão boa!
(Refrão)
A pouco e pouco se constrói um grande amor
De coisas tão pequenas e banais
Basta um sorriso
Um simples olhar
Um modo de amar a dois (bis)
Às 5 e meia em ponto
Telefonas-me a dizer:
Não sei viver sem ti amor
Não sei o que fazer (ela)
Faz-me favas com chouriço
O meu prato favorito
Quando chego para jantar
Quase nem acredito!
Vestiste-te de branco
Uma flor nos cabelos
Os miúdos na cama
E acendeste a fogueira
Vou ficar a vida inteira
A viver dessa maneira

Eu e tu e tu e eu e tu e eu e tu
Refrão

Letra e música – José Cid (1979)

é de fazer chorar as pedras da calçada

Pensamento

Não é de morrer que tenho medo. É de não vencer.

(Jacqueline Auriel)

Ao teu lado lunar

Viverás cem anos, encherás o corpo de orgulho nas brincadeiras dos teus filhos e clarearás a voz quando falares dos teus netos.
Viverás natais diferentes e passagens outonais.
Apreciarás o teu fumo sair da tua mão em forma de pensamento.
Jogarás à bola sempre com aquele espírito de menino que tanto te caracteriza, aquele que te leva a roer as unhas de nervoso quando assistes a um encontro.
Terás outros sonhos e projectos a vencer.
Talvez quem sabe se um dia não chegarás a escrever o livro que tens dentro de ti?
Viverás pela vontade mais do que pela natureza em si.
Entre um ou outro caminho mais mal percorrido, encontrarás sempre o caminho de casa.
Terás de rir sempre, mas fá-lo de maneira suave, és muito melhor assim, sem arrogância ou defesa.
E de vez em quando deixa as pessoas entrarem no teu mundo, acredita, faz tão bem.
Sabes, tenho pena de ter aprendido da pior forma e já sem tempo de corrigir, essa estúpida forma de ser nossa, de que por medo, afasta as pessoas.
Sonha, não percas a vontade de sonhar sempre, mesmo quando tudo parece desmoronar à nossa volta.

Acredita mais em ti, não da forma como agora te vês, mas da forma como eu te vi um dia.
Luta sempre por aquilo que acreditas, farás a diferença e garanto-te que serás odiado mas que serão perpetuados os teus feitos. Tu tens um dom.
Quando achares que chegaste ao teu limite, mais uma vez garanto-te ainda estás muito longe para um K.O.
E lembra-te que quando eles estão a vir… tu já deste duas voltas e voltaste!
Foi um ocaso conhecer-te e é neste fim dos dias que eu me despeço.

Hoje na História -.O Concorde levanta voo

21 de Janeiro 1976

Os primeiros aviões de passageiros Concorde levantaram voo simultaneamente do aeroporto de Heathrow, Londres, e de Paris-Orly. O voo de Londres rumou até ao Bahrain, no Golfo Pérsico, e o voo de Paris foi até ao Rio de Janeiro, via Senegal. Na sua velocidade de cruzeiro, os inovadores Concordes voaram a mais de dois mil quilómetros por hora, acima da barreira do som, e diminuíram a duração dos trajectos em mais de metade. Os voos foram o culminar do êxito de 12 anos de esforços anglo-franceses para construir o primeiro avião supersónico comercial. Não foi um grande êxito comercial e o serviço foi reduzido a voos transatlânticos entre Londres ou Paris e Nova Iorque. Em Julho de 2000, um Concorde da Air France explodiu 60 segundos depois de ter levantado voo de Orly, provocando um total de 109 vítimas a bordo e quatro em terra. O acidente foi causado por um pneu que rebentou, fracturando um depósito de combustível e causando um incêndio que levou à avaria do motor. O acidente mortal, o primeiro na história do Concorde, marcou a queda do aparelho.

You know you are in love
when you see the world in his eyes,
and his eyes everywhere in the world.


- David Levesque

O absurdo

Hoje disseram-me: cultiva a capacidade de apreciar os absurdos da vida!
Pensei que era certamente uma piada… como se pode apreciar os absurdos da vida? Se são absurdos, nem sequer deveriam existir, quanto mais apreciar???
Isto mexeu nas minhas entranhas e divaguei sobre o Absurdo. Fiz mais, fui ao dicionário ver o seu significado: absurdo do Lat. Absurdu, s. m., contra-senso, disparate, dislate, tolice, paradoxo; adj., contrário à razão, ao senso comum; ilógico, contraditório, paradoxal.
Perante isto, sosseguei o meu corpo ao calor do sol de Inverno, inspirei a maresia e sorri. É que há absurdos e absurdos, e os que eu tive na minha vida, só fazem de mim mais absurda. E eu gosto de ser um absurdo (na sua forma adjectivada, é claro)!

Breaking and Entering - Love is no ordinary crime.

Will (Jude Law) é sócio de um gabinete de arquitectura que dirige com o amigo Sandy (Martin Freeman). O escritório mudou-se recentemente para King´s Cross, o mais ambicioso e renovado centro urbano europeu. Profissionalmente, os ventos correm-lhe de feição, mas a sua vida pessoal está em crise, pois cada vez passa menos tempo com a bela e melancólica companheira, Liv (Robin Wright Penn), e a filha de 13 anos, Bea. Entretanto, o escritório de Will atrai a atenção de um gangue local. Um dia, farto de ser assaltado, Will acaba por perseguir um dos assaltantes. A perseguição leva-o a casa da mãe do ladrão, uma refugiada bósnia, Amira (Juliette Binoche). Will vai então embarcar numa aventura apaixonada e descobrir o lado mais selvagem de si próprio e da cidade em que vive.

O "bom" português!!!

Palavras para quê? Se nem a poesia está a salvo?

You fix me

Certa a nossa distância geográfica, podemos dizer que estivemos longe? Quão perto estiveste de mim? Sentada neste sofá, estavas a meu lado e seguraste o meu mundo nos teus braços. Acolheste as minhas dores e abriste a minha alma ao meio sem a partir. Certo da minha fragilidade, abres a corrente que encalha nesta barragem chamada vida e deixas que o vale se encha e que de novo o ressequido criado se torne vida.
Gosto do som calmo que embala o meu pensamento quando ris, e da tranquilidade com que ouves, sem pressa, com cuidado.
Gosto dos teus embaraços e como eu conheço as tuas gargalhadas!
Gosto de como me lês e te ris de mim.
Há os amigos e… há o meu marino que de azul não se veste porque lhe corre o vermelho do sangue, mas que engloba toda o meu eu num fio de prazer e atenção.
Fazes-me bem, muito bem. You Fix Me

As pregas do véu de ombros - Jorge Cunha

Alguns momentos da vida de D. António Ferreira Gomes (1906-1989), fornecem o referencial último a esta narrativa. Na personagem de D.Tomás,corporiza-se a trama de uma animosidade crescente, até ao culminar num exílio de dez anos, no regime de Salazar.
Tudo se passa ente 1958 e 1974. As "pregas" do véu são a metáfora da complexidade da vida social, com as suas mentiras e traições mas também com o seu esforço de chegar à autenticidade. Lúis André e os outros personagens que se cruzam com D.Tomás levam sobre si a esperança e angústia que os tempos de mudança cultural, como são aqueles que vivemos, sempre ocasionam.

Há lá dias...

em que a escrita esbate-se por entre os dedos e que por mais força se faça no teclado, ou sai asneira ou…asneira!
Há lá dias assim que a fonte escasseia na memória de algo importante para dizer ou simplesmente ouvir…
Daí que com dias assim, o melhor mesmo é silenciar o pensamento, atacá-lo a uma almofada mais próxima e sei lá...Ler o livro da Carolina Salgado!!! Porque não?
Pelo menos adormecendo a parte activa deste universo intrínseco chamado cérebro, refreio a minha vontade de dizer asneiras (certa de um arrependimento posterior, é claro!).
E com dias assim, nada como o iniquidade de não pensar.
Por isso, deixo o cigarro apagar a noite e ala que se faz tarde, e ler o livro ainda é coisinha para uns bons…5 minutos…

Pensamento para a semana

Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei.

Lord Byron

Na selva "animal" Parte II

Dando sequência a um antecedente post, indago na minha dissertação quais serão as verdadeiras avultações entre o nosso sinantropo e um qualquer animal selvagem.
Vejamos! O deambular pela selva é uma das possibilidades! Mas há mais!!! Muitas mais!
A fêmea! Essa forma primitiva que faz do Hominídeo o mais primitivo dos animais.
Por ela, compele-se inter pares, numa contenda, aufere do seu charme e convolve-se na sua amenidade e embeleço. É-lhe imposto um qualquer código que desperta a promessa de ágio…
Mas hei-de vaguear um outro pensamento mais profundo neste modo arcano do homem....

Confirma-se !!!

***I am 93% Aquarius***

How Aquarius Are You?

...

Ontem vi-te, e esqueci-me de respirar.

Pax Interiore

Senti como há muito tempo não sentia uma certa paz.
Acho que deixei de tentar manter o balão no ar… queimei o último oxigénio que o fazia pairar.
Acontece quando olhamos à nossa volta e vê-mos que não vale a pena mudar o curso do rio, por mais voltas que dê, acaba sempre no mar.
Gostei de andar nesse rio, teve momentos de êxtase quando descia os rápidos, teve alguns momentos em que simplesmente apreciava a paisagem que os teus braços me mostravam.
Teve até momentos em que eu duvidei da minha capacidade de nadadora sobrevivente quando o caudal do rio enchia em demasia.
Tive direito a feridas de tantas vezes ir contra as rochas e até mesmo momentos em que a água se confundia com as lágrimas que eu vertia.
Teve momentos que a tua água me aquecia tão depressa como me gelava o corpo e a alma.
Apesar de riscos que se correm quando se embarca num rio como o teu, eu estive lá, firme, lutadora, invencível…
Apeie várias vezes, mas sempre voltava a esse teu rio, era a adrenalina que me corre nas veias, eras tu que me corrias no sangue.
Hoje, ao ver aquele mar, lembrei-me do teu rio.
Dei por mim não ainda chegada ao mar!
E isso fez-me ver o teu rio nas suas verdadeiras cores.
E decididamente não gosto dessas cores!!!
A minha praia é outra, o meu arco-íris não é cinzento.
A minha vida é muito mais que um barco furado.
Eu sou mais que uma sobrevivente.
Eu sou um rio.

A te...

Solamente para ti.
Deseando una persona hermosa…… un día hermoso.
Feliz Cumpleaños Enrico

Na selva "animal" Parte I

Zippando canais, deparo-me com a selva animal no seu esplendor. Numa determinada obcissa, o nigrípede, eleva o seu acerbo por uma fracção de segundos, os suficientes para acometer-se na mais mortifica das suas plenas actividades predatórias. Extasiada pelas imagens, tenho uma sensação de puro deja vu…
Qual o felino, o outro ser animal, aquele que circunda a presa no mais doneiroso ataque, vive lado a lado com a sua caça.
Mas atenção! Qual David Attenborough, ele abornala-se por entre, não a flora trevajem, não, passeia-se pela cidade, como se estivesse em plena silviforme, esgueirando-se de forma dengosa e cruel. Somente à espera de um momento acatastático!
É selectivo, este predador! O seu ecletismo é peremptório.

Cansaço...

Assim, de forma inóspita, debato-me com esta sensação de cansaço!
Deambulo-me sobre as coisas, sento-me quieta e pensativa.
Mil questões acarretam sobre mim um fardo impossível de conter.
Poderia gritar ao mundo, sou eu????
A insolência, o desconforto, a embriagues que me torpe os passos da alma,
O desmérito da existência sombria dessa mácula cravada no peito.
O vazio das tuas palavras, ah o vazio dessas palavras!

estado de alma...

Morrer.
Morrerde corpo e alma.
Completamente.

Morrer sem deixar o triste despojo da carne,
A exangue máscara de cera,
Cercada de flores,
Que apodrecerão - felizes! - num dia,
Banhada de lágrimas
Nascidas menos da saudade do que do espanto da morte.

Morrer sem deixar porventura uma alma errante…
A caminho do céu?
Mas que céu pode satisfazer o teu sonho de céu?

Morrer sem deixar um sulco, um risco, uma sombra,
Lembrança duma sombra
Em nenhum coração, em nenhum pensamento.
Em nenhuma epiderme.

Morrer tão completamente
Que um dia ao lerem o teu nome num papel
Perguntem:”Quem foi?...”

Mas mais completamente ainda,
-Sem deixar sequer esse nome.

New 7 Wonders

Em 2006 a fundação New 7 Wonders estabeleceu um projecto para escolher as novas sete maravilhas do mundo contemporâneo. Para isso, no dia 1º de Janeiro deste ano deu início a um concurso para eleger as novas sete maravilhas, entre as vinte e uma já seleccionadas. Que são (em ordem alfabética):

Acrópole de Atenas, Grécia;
Alhambra - Granada, Espanha;
Angkor - Camboja;
Basílica de Santa Sofia - Istambul, Turquia;
Castelo de Neuschwanstein - Füssen, Alemanha;
Chichén Itzá - Yucatan, Mexico;
Coliseu - Roma, Itália;
Cristo Redentor - Rio de Janeiro, Brasil;
Estátua da Liberdade - Nova York, EUA;
Estátuas da Ilha de Páscoa - Chile;
Grande Muralha da China - China;
Kremlin - Moscou, Rússia;
Machu Picchu - Peru;
Opera House - Sydney, Austrália;
Petra - Jordânia;
Pirâmides de Gizé - Egito;
Stonehenge - Amesbury, Reino Unido;
Taj Mahal, Agra - India;
Templo Kiyomizu-dera - Kyoto, Japão;
Timbuktu - Mali;
Torre Eiffel - Paris, França.

A apresentação dos resultados desta votação mundial realizar-se-á no dia 7 de Julho de 2007 em Lisboa.

Os nossos Monumentos

As 7 maravilhas de Portugal

Começou com uma lista de 793 monumentos nacionais, classificados como tal pelo IPPAR. Convidaram 7 peritos, tendo em atenção o reconhecimento nacional pelo trabalho que efectuam nas suas áreas de trabalho e estudo académico para escolherem os 77 monumentos nomeados.
Depois, um Conselho de Notáveis, composto por representantes de vários quadrantes sociais: arquitectos, historiadores, políticos, actores, sociólogos, engenheiros, empresários, gestores, artistas, jornalistas, economistas, cientistas, escritores, arqueólogos, professores, psicólogos, entre outros, escolheram os 21 monumentos finalistas.
Que são (por ordem alfabética):

Castelo de Almourol
Castelo de Guimarães
Castelo de Marvão
Castelo de Óbidos
Convento de Cristo Tomar
Convento e Basílica de Mafra
Fortaleza de Sagres
Fortificações de Monsaraz
Igreja de São Francisco Porto
Igreja e Torre dos Clérigos
Mosteiro da Batalha
Mosteiro de Alcobaça
Mosteiro dos Jerónimos
Paço Ducal de Vila Viçosa
Universidade de Coimbra
Palácio de Mateus
Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional de Queluz
Ruínas de Conímbriga
Templo Romano de Évora
Torre de Belém

Para votar no que é a nossa memória e herança cultural: 7maravilhas

Objectivos...

Quando iniciei o jardim das memórias, era simplesmente um desafio a que me lancei numa noite de insónia. Já há muitos anos que escrevo, desde que aprendi a juntar as palavras que logo elas lançaram-se no meu pensamento ganhando vida própria, criando uma imensidão de frases que quase se impunham para que as coloca-se no papel.
Nasce assim o desejo da escrita e a vontade da leitura.
Hoje, neste meu pequeno jardim, atinjo um patamar que nunca tinha pensado atingir, consigo, através daquilo que eu intitulei como: This is what a voice in my head says when I try to get peace of mind, ter pessoas que assiduamente vem ao meu jardim, è como um grande amigo meu diz, quanto mais não seja, para se sentar neste meu recanto e passear os seus olhos pela minha alma. Pode ser pouco num universo de blogs, atingir o universo de 500 pessoas, mas para mim, que criei este jardim como um momento de paz, sinto que atingi um objectivo pessoal.
Não tenho a pretensão de ser considerada escritora, apenas alguém que gosta de brincar com as palavras, sentimentos e memórias.
Quero agradecer ao M. a paciência que tem comigo quando surge algum problema com o meu blog. E dizer-te que ele nasceu porque estavas longe, e que o que eu escrevo é um pouco aquilo que eu te diria se estivesses ao meu lado (mais ou menos)!!!
Nele estão as minhas (nossas) memórias, recentes ou antigas, mas sempre com a imensidão do amor que por ti sinto. Obrigada, porque me contagias, desafias e fazes a minha escrita ter outra alma, e o meu jardim crescer, mesmo quando tenho de arrancar algumas ervas daninhas!

P.S: já me esquecia, nenhuma planta esmoreçe enquanto eu tiver vontade de fazer nosso, este meu jardim!

Dont we wish???

I know you like me
I know you do
That’s why whenever I come around she’s all over you
And I know you want it
It's easy to see
And in the back of your mind
I know you should be on with me
Fight the feeling
Leave it alone
Cause if it isn’t love
It just isn’t enough to leave a happy home
Let's keep it friendly
You have to play fair
See, I don’t care
But I know she isn’t gone want to share
See, I know she loves you
I understand
I'd probably be just as crazy about you
If you were my own man
Maybe next lifetime
Possibly
Until then, Oh friend you're secret is safe with me

PCD

Pensamento para a semana

Um sorriso significa muito. Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o oferece; dura apenas um segundo, mas a sua recordação, por vezes, nunca se apaga.

(Autor desconhecido)

Sexy and Hot -Matthew McConaughey

Café ?!?!!!!

Escrevo sobre hoje porque ainda não conheces este meu pequeno mundo, porque ainda não te levei a passear neste jardim.
Gostei da tua audácia, do meu embaraço e de como de repente tudo se tornou tão natural, da forma como me fizeste sentir…não, como agora ao escrever ainda me sinto.
Gosto particularmente dos meus sábados, são tranquilos e aproveito sempre para por em ordem os meus pensamentos enquanto arrumo o meu espaço.
Foi com surpresa que ao toque da minha campainha te vejo prostrado à minha porta.
Não imagino a minha expressão, mas admiro a tua coragem: -Quer tomar um café comigo?
Não sei responder porquê, mas realmente apeteceu-me mesmo um café!!! (eu que não bebo café!)
Gostei do sorriso limpo, jovial. Não me lembro muito bem do que falamos, é certo, e as horas passaram do café a um jantar num espaço de segundos.
Gostei da forma como olhas para mim, sempre bem dentro do meus olhos, como se não quisesses perder o rumo dos meus pensamentos.
Mas não quero escrever mais sobre hoje, qualquer palavra pode alterar o sentido ou os sentidos vividos.
Como ainda não conheces este meu canto, posso dizer-te que por algumas horas, fizeste-me esquecer as ervas daninhas que tenho no meu jardim e que numa altura em que sempre tive flores carregadas de espinhos, tu ofereces-me tulipas!!!
Não uma, tantas que me encheram a casa de novas cores.

The End

Now I sit all alone
Wishing all my feeling was gone
I gave my best to you
Nothing for me to do

Porque cada jardim tem uma flor especial- Ashley

Better Quality of Life for “Pillow Angels”

Ver mais em: www.ashleytreatment.spaces.live.com

Cartas de amor

Um dos tesouros que os meus pais me deixaram são as cartas trocadas durante um penoso namoro.
Guardo-as comigo porque de vez enquanto preciso de as ler, de sentir o que os unia e o que fazia com que a minha mãe sempre me dissesse que o grande amor da sua vida tinha sido o meu pai.
Guardo-as porque preciso de acreditar no amor, na união de almas, nos encontros que a vida nos propicia.
Gostos da forma como começam: Meu amado, ou minha estimada amiga, ou simplesmente, meu querido… e da forma como terminavam: com saudade, eternamente teu, ou simplesmente, um beijo na sua mão!!!
E no desenrolar dessa melancólica escrita, faziam-se promessas e escreviam-se sonhos.
Sou uma incurável romântica e aos meus pais o devo. Nunca assisti a um desagravo entre eles e sempre senti que se amavam. Era fácil de ver, o meu pai sempre com aquele sorriso de malandro e a minha mãe uma atenta mulher e mãe.
Quando mais pequena, pegava, as escondidas, nessas cartas e pedia, quando apanhada, para que a minha mãe as lesse… iluminavam-se-lhe os olhos e a voz tremia, lia com calma e sorria sempre no fim.
Nunca mais vi esse sorriso na minha mãe.
Quando o meu pai partiu, cedo demais para tanto amor, ficou em mim aquela ilusão que, por breves momentos que sejam, devemos sempre amar em toda a nossa essência, com tudo o que de bom ou mau temos…amar simplesmente o outro.
Hoje, ao lembrar esse tesouro, gosto da ideia que os meus pais, bem lá no alto, encontram-se sentados numa nuvem qualquer, completamente enamorados.
Pode já não haver cartas de amor como antigamente, mas o amor, esse é intemporal, quando verdadeiro.

Saudades do verão!!!

Kasbah Tamadot- uma boa memória

Cravado no topo de uma montanha e protegido pela cordilheira do Atlas, encontra-se um belíssimo casbá, fortificação típica do norte de Africa. Com uma das vistas mais fantásticas do norte africano, Kasbah Tamadot, combina luxo, quietude, exotismo e alta gastronomia num dos topos do mundo.
Do lado sul vê-se os picos nevados do Atlas, a leste depois do rio, é possível encontrar-se uma vila de berberes, uma vila escavada nas montanhas.
E se sentir-se entediado com, os mimos do restaurante, do spa ou da piscina, além de poder ir visitar as vilas berberes e beber chá de menta, pode perfeitamente ir visitar o deslumbrante paço Tizi n’Test… Para os mais citadinos, fica somente a 45 minutos de Marrakech.

Hoje em memória - O nascimento do euro

4 de Janeiro 1999

A Europa une-se sob uma moeda comum, o euro, como unidade financeira, facto que não ocorria desde o século IX com Carlos Magno. Onze países da União Europeia, que representam um total de 290 milhões de habitantes, lançaram uma única moeda para o mercado, com a esperança de incrementar a integração e o crescimento económico. Após o primeiro dia de vida, o euro fechou nos mercados financeiros a um optimista e robusto câmbio de 1,17 dólares EUA, o que fazia prever um susto para o dólar norte-americano na economia global. No entanto, o optimismo inicial foi diluído quando o euro iniciou uma grande e constante deterioração, perdendo a paridade perante o dólar em Dezembro de 1999 e 20 cêntimos do seu valor no ano de 2000. Apesar destes reveses, a moeda única europeia, decorada com imagens arquitectónicas, símbolos da Europa unida e motivos de cada um dos membros da União Europeia chegou às ruas no dia 1 de Janeiro de 2002 para substituir as moedas dos países - marco alemão, marco finlandês, franco, lira, peseta, florim, libra irlandesa, xelim austríaco e escudo português - definitivamente a 1 de Julho.

Porque silêncio

Quando procuro e não encontro

Esse teu sorriso de árias

E as ondas, num murmúrio

Me afagam pegadas solitárias...

É o silêncio que me dói.

Quando em sonhos te enlaço

Porque da realidade me perdi

E na cama fria só abraço

O perfume que ainda há de ti...

É o silêncio que me dói.

Quando a manhã me desperta

Do que a noite me ofertou

E é o sol quem me aquece

O frio corpo que já te amou...

É o silêncio que me dói.

Quando Ravel entoa em mim

Os Boleros em que me dei

E as guitarras trinam gemidos

Deste fado que não desejei...

É o silêncio que me dói.

Porque és só aroma errante,

Quando te quero homem presente

Corpo, perfume e alma que encante

Esta loucura de quem sente...

É só silêncio, o que me dói.

Porque silêncio...

É tudo o que não me fala de ti!

O meu horizonte

O meu horizonte está em obras.
Não sei qual o caminho que percorro, se é o mais certo ou somente se é aquele que por força das circunstâncias sou obrigada a percorrer.
Não sei ainda bem para que lado do sul o norte me leva ou se a leste estarei no oeste agreste da vida.
Não sei se a força que me levanta não é a mesma que me mantém neste local.
Nem sei sequer se quero sair ou se por falta de certezas me deixo pairar neste ar de mar, nestas ondas de vento, neste tormento.
Neste virar de mar qual será a minha praia, a que cais eu irei parar?
Porque não sei parar, é verbo que não uso.
Mas sei quando é tempo de partir, sempre soube…
E neste vai-não-vai, teço a teia do atalho que me deixei enrolar.
Porque nela eu sou a presa, a viúva negra, o alimento e os despojos.

Pensamento para a semana

Cada homem tem em si um continente de carácter por descobrir. Feliz aquele que age como Colombo na sua própria alma.

J. Stephen