quarta-feira, fevereiro 27, 2008

J.B

Achei você no meu jardim
Entristecido
Coração partido
Bichinho arredio
Peguei você pra mim
Como a um bandido
Cheio de vícios
E fiz assim, fiz assim
Reguei com tanta paciência
Podei as dores, as mágoas, doenças
Que nem as folhas secas vão embora
Eu trabalhei
Fiz tudo, todo meu destino
Eu dividi, ensinei de pouquinho
Gostar de si, ter esperança e persistência
Sempre
A minha herança pra você
É uma flor com um sino, uma canção
Um sonho em uma árvore ou uma pedra
Eu deixarei
A minha herança pra você
É o amor capaz de fazê-lo tranqüilo
Pleno, reconhecendo o mundo
O que há em si
E hoje nos lembramos
Sem nenhuma tristeza
Dos foras que a vida nos deu
Ela com certeza estava juntando
Você e eu
Achei você no meu jardim
Vanessa da Mata:"Minha Herança, uma flor"

3 Comments:

At quinta-feira, fevereiro 28, 2008, Anonymous Anónimo said...

Continuo no teu jardim... mesmo que me ignores!!!!

 
At sábado, março 01, 2008, Blogger Unknown said...

ENTREGA

Apareces-te-me como um anjo,
Nas palavras expressas desejo,
Queres sentir a paixão,
Sentes o acelerar do coração.

O meu amor a ti chega,
Sentes o quentinho do meu aconchego,
Como é bom senti-lo,
Aceitas-te-me com enorme carinho.

Coração sedento de amor,
Há espera de alguém como tu encontrar,
Como é bom sentir o teu amor,
Que me embala com o seu doce sabor.

Como é bom sentir o calor do teu corpo,
Que ao tocar-me parece irradiar fogo,
Tremo ao sentir a ansiedade,
Quando o momento da entrega chegar.

Vens e dás-me um doce e meigo beijo,
Daqueles que acendem o desejo,
Daqueles sedentos de entrega,
Seremos tu e eu e mais nada interessa.

beijo de amor eterno

 
At segunda-feira, março 03, 2008, Blogger Unknown said...

UM LUGAR

Corro em busca de um lugar,
Um lugar seguro,
Um lugar em que a minha alma se liberte.

Procuro o ar fresco das rosas,
Procuro a paz do silêncio, do sorriso perdido,
Procuro a paz do teu amor perfeito,
Procuro as águas cristalinas.

Procuro e corro em busca do que ainda resta.
Procuro e corro em busca do meu vale secreto.
Procuro e corro em busca da minha paz de outrora.
Procuro e corro em busca da minha felicidade desejada.

Encontrei o que procuro,
Paro de correr,
Vejo-te Sílvia.

Tu és o meu muito,
Tu és Sílvia, o meu tudo,
És a minha alma,
O meu doce coração,
A minha mente provida de razão.

És o meu abrigo, Sílvia,
És a minha brisa,
A minha água cristalina.

Com a minha última lágrima caída,
A minha dor desapareceu,
O meu coração acorda,
O amor renasceu.

Agora sinto-me feliz,
Sinto-me teu, Sílvia,
Sinto-te minha.

E a vida continua,
Sem dor,
Sem mágoa,
Sem ira,
Sem medo.

Estou contigo, Querida Sílvia, meu amor,
E sei que agora nada importa.

Enfim, a minha busca acabou,
O meu coração acalmou,
A minha mente acordou,
Porque a minha alma te encontrou, SÍLVIA.

 

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