sábado, dezembro 30, 2006

Hoje em memória - Saddah Hussein/Rasputín

30 de Dezembro 2006Nasceu numa vila perto de Takrit em Abril de 1937. Depois da queda da monarquia em 1958, ele participou numa conspiração para assassinar o presidente Abdel-Karim, mas a conspiração foi descoberta e ele teve de abandonar o país. Em 1963, com a Baath, Saddam regressou. Durante anos, foi o poder por detrás do presidente Ahmed Hassan Bakr.
Em 1979, condenou os seus 12 rivais à morte e tornou-se presidente. Em 1980, Saddam pensou ver a sua oportunidade de glória: ordenou um ataque surpresa ao Irão.
Somente oito anos depois, milhares de jovens mortos e o país afundado em dívidas é que ele cedeu a tréguas. Ele dizia que a Guerra do Golfo em 1991, tinha sido a “mãe de todas as Guerras”. Saddam foi capturado em Dezembro de 2003, nove meses depois da coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, ter invadido o Iraque.
Deposto em Março de 2003, Saddam começou a ser julgado a 19 de Outubro de 2005 por crimes contra a humanidade.No dia 5 de Novembro de 2006, o Alto Tribunal Penal iraquiano condenou Saddam Hussein à pena de morte por enforcamento, pela morte de 148 xiitas da cidade de Dujail em suposta retaliação por uma tentativa de assassínio contra Saddam, em 1982.
Saddam Hussein foi enforcado, em Bagdad, às 6h00 locais.O vice-presidente do Supremo Tribunal de Apelação, o juiz Munir Hadad, confirmou a execução de Saddam Hussein num lugar «fora da Zona Verde», onde ficam as instalações do Governo iraquiano e as sedes das embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido.
O juiz, que assistiu à execução, disse que Saddam «recusou que lhe cobrissem a cabeça antes de lhe colocarem a corda no pescoço, tendo sido executado dessa forma. Tinha na mão o Corão e leu as frases da profissão de fé muçulmana (não há outro Deus para além de Alá e Maomé é o seu profeta)», não se tendo dirigido ao povo iraquiano.

Saddam Hussein, presidente do Iraque pelas duas últimas décadas, teve a distinção de ser considerado como o mais conhecido e odiado líder árabe.


30 de Dezembro 1916
Grigory Rasputín, um santo varão russo autodidacta, é assassinado por nobres russos, ávidos de acabar com a sua influência sobre a família real. Rasputin ganhou os favores do Czar Nicolau II e da czarina Alexandra, graças à sua capacidade de fazer parar a hemorragia do seu filho hemofílico, Alexei. O camponês nascido na Sibéria foi muito criticado pela sua libertinagem e embriaguez. Contudo, exerceu uma influência poderosa sobre a família real da Rússia. Nas primeiras horas do dia 30 de Dezembro de 1916, um grupo de nobres atraiu Rasputín ao Palácio de Yusupovsky, onde tentaram envenená-lo. Aparentemente, Rasputin não foi afectado pela dose de veneno que puseram no seu vinho e na sua comida. Mas os nobres acabaram por disparar sobre ele. Um minuto depois de ser atingido, levantou-se, bateu num dos seus atacantes e tentou fugir pelos terrenos de palácio. Mas dispararam novamente sobre si. Rasputin, ainda vivo, foi capturado, atado pelos pés e mãos e lançado a um rio gelado. Uns meses mais tarde, o regime imperial foi derrubado pela Revolução russa.