Só mais um copo
Entro na selva urbana como se pertencesse a esse mundo.
O riso sai natural, fresco, inebriante…
São tantos à procura do mesmo, de só um momento, que se perpetue até ao próximo copo…
Escalo a noite como quem despede a pele, pinto o rosto em tons de guerra, visto a femme fatale e penso, só mais um copo…
Nesse copo, abandono o corpo ao ritmo da música, deixo de ver rostos, deixo de sentir…
É só mais um copo e logo eu já não estou aqui…
Caminho vertiginosamente sem rumo…
Só mais um copo e eu deixo de existir.
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