terça-feira, dezembro 26, 2006

Ilusão

Não quero entender o seu mundo, não quero sequer saber para onde vai…
Se algum dia for realmente.
É esquivo, incerto, caprichoso e intolerante, faz de conta que pode ter o melhor dos dois mundos, mas não pertence a nenhum que não seja o dele.
Deixa entrar quando quer, como quer e se se solta um pouco mais, retraísse ao menor sinal de perigo, para ele, sempre para ele.
Vive o mundo em forma de ilusão aparente onde almeja o que não tem, tem a certeza do que já conquistou e fica confortavelmente à espera de qualquer coisa que não vai mudar nunca.
Descanse, o seu mundo está seguro, firme, alicerce maior não o poderia ter…
Era só uma areia, daquelas que incomodam temporariamente no imaginário, sempre no imaginário.
Guarde qualquer rancor, mágoa ou despeito. Os dados há muito lançados, não estão viciados…