Contrastes
Na pele que tocas escondo a paixão.
Nos olhos que procuras oculto a minha alma.
Na boca que queima está o prazer da humidade.
Nos seios a fonte.
No ventre que acaricias, amoro a minha feminilidade.
Nos braços que seguras trago a força da natureza.
Aquela que te arranca e te encarcera nas muralhas do seu anseio.
A anca que reclamas cola-se na tua pélvis.
E as pernas que se tens à tua volta,
fendem-se como âncora.
Mas é o meu coração que procuras.
E esse já não mora mais aqui.
Boca que beija, corpo que entrega, alma distante.
É isso ou o nada.
Porque mais nada tenho a dar.
Nada mais quero ter.
Nada mais vou ter.
A não ser contrastes de uma noite.
Nos olhos que procuras oculto a minha alma.
Na boca que queima está o prazer da humidade.
Nos seios a fonte.
No ventre que acaricias, amoro a minha feminilidade.
Nos braços que seguras trago a força da natureza.
Aquela que te arranca e te encarcera nas muralhas do seu anseio.
A anca que reclamas cola-se na tua pélvis.
E as pernas que se tens à tua volta,
fendem-se como âncora.
Mas é o meu coração que procuras.
E esse já não mora mais aqui.
Boca que beija, corpo que entrega, alma distante.
É isso ou o nada.
Porque mais nada tenho a dar.
Nada mais quero ter.
Nada mais vou ter.
A não ser contrastes de uma noite.
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