...
Anoitecera, entrou no elevador e notou que o rosto marcava o complicado dia que tinha tido.
Quando chegou ao seu andar, arrastou-se até à porta com um único pensamento. Banho.
Um banho onde pudesse colocar os seus sais, ligar a música e acender aquelas velas de canela que a transponham no vapor da água, algures para uma Índia perdida.
Demorou quase uma hora no deleite do banho, passando a mão pelas curvas do corpo, aspirando mundos desconhecidos no seu corpo, ao mesmo tempo que sentia aquele odor familiar de descanso.
Saiu do banho, ainda de pele transpirada, vestiu o quimono e dirigiu-se à penumbra do seu quarto.
Nos seus lençóis negros o corpo nu exibia em pleno toda a sua masculinidade.
Sentiu no ar o seu cheiro, aquele cheiro acre, másculo e enlouquecedor.
Retirou o quimono e deitou-se sobre o seu corpo, fazendo-o sentir todo o seu peso.
O contacto da pele húmida com o corpo dele fê-la quere-lo ainda mais.
Virou-o de frente para ela e fê-lo sentir o seu desejo. Meio ensonado, deu um sorriso e deixou-se guiar pelas mãos que percorriam o seu corpo.
Foi explorando o corpo dele até ao momento em que tocou no seu sexo explorando a sua fonte de prazer.
Prendeu-lhe os braços, não o deixando a tocar e de forma selvagem fê-lo entrar em si.
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