terça-feira, novembro 07, 2006

O alimento

Ultimamente tenho vindo a descobrir coisas em mim que na realidade pensei ser quase impossível existirem…
Como as decisões são baseadas nos momentos, ou quem sabe conforme as marés, todas as decisões que no último mês tomei, alteraram de viva forma a minha vida.
Decidi entre várias coisas, embrenhar-me no meu lado feminino, dediquei-me com carinho extremo à alimentação! Ou seja, numa busca desenfreada de saber como saciar a minha alma, comecei pelo meu corpo.
Lanço-me quase de forma frenética, numa FNAC à procura de livros sobre o assunto. Entre várias composições descubro um livro sobre os segredos da alimentação. Pensei que seria apenas mais um livro sobre uma dieta qualquer, mas como eu estou numa de alimentar o físico para compor a alma, desfolhei-o de nariz torcido, quase a medo…
Deparo-me com um conteúdo prático, acessível e acima de tudo, a meu gosto.
Hoje, vou jantar camarão com banana-pão, exótico q.b.
Após anos a alimentar-me das comidas chamadas “normais” dou comigo num conhecimento mais profundo do meu verdadeiro eu, tal como o meu gosto pela comida exótica e invulgar, também é assim que eu alimento a minha alma: pelo exotismo, pelo invulgar, pela ousadia, por simplesmente querer o diferente.
Mas o que realmente me espanta até não é o diferencial da comida, é mesmo o simples facto do prazer que eu tenho em criar um mundo de cores e sabores que me aconchegam o corpo e que fazem a minha alma viajar.