domingo, setembro 07, 2008

Notas soltas

Segundo Ortega e Gasset : “Eu sou eu e a minha circunstancia”. Por isso, cedo, apliquei há minha vida a noção de não julgar os outros. Considerando que é extremamente difícil ficarmos por vezes ausentes de um ou outro julgamento precipitado. É como se o “julgar” fosse algo inato à natureza humana. Julgamos pela aparência, pelo carro que conduz, pelo modo como fala e superficialmente até pela forma como ri. Todos caímos nesse velho alçapão das aparências e seguimos a nossa vida como acorrentados uns aos outros. E se o meu vizinho me julga, porque não fazer o mesmo? Num nihilismo atroz que se vive, perdoem-me se não julgo, se não sou mais uma ligada à corrente da multidão. Perdoem-me se quero preservar ainda que meio escondido alguns valores (não materiais) e princípios básicos. Perdoem-me senão comparo pessoas pela sua aparência e palavras, mas sim pelos seus actos. Perdoem-me se o meu “julgamento” se baseia nos actos. Quantos “bem-vestidos”, líderes de consciências, defensores acérrimos dos valores tradicionais, fundamentalistas do que está errado, apontadores morais dos erros alheios, não passam só disso mesmo, um fato num corpo. Porque não é o fato que faz o homem, é o homem que tirando o fato se mostra homem. Perdoem-me se caí eu também num julgamento fácil, mas acredito nas acções, quer com bons ou maus resultados. Acredito no verbo agir e sempre em prol de outrem. Esta é a minha réstia de esperança no outro, na humanidade. Cansado anda o mundo das palavras vazias. Restam-me os actos, as acções simples e desprovidas de interesse. Resta-me acreditar que o ACTO faz a diferença e muda mentalidades.

2 Comments:

At domingo, setembro 21, 2008, Blogger J.B said...

MEU GRANDE AMOR
Sílvia Queiroz, meu grande, único e verdadeiro amor,
quero dizer-te tantas coisas,
quero dizer que te amo loucamente,
que não vivo sem os teus carinhos,
sem os teus beijos, sem as tuas doces palavras,
E a cada dia, a cada momento em que estamos juntos,
só sinto esse amor, essa alegria, por te ter Sílvia,
Amo-te, como amo as estrelas,
Preciso de ti, como preciso da luz do sol,
tenho urgência de ti.
Assim, como preciso urgentemente da água, quando tenho sede,
Quero ser aquecido por esses teus braços fortes,
braços que me conduzem à paixão,
braços que me protegem.
Sílvia, meu grande amor,
vem e arrebata o meu desejo,
mata a minha fome por ti,
para depois me fazer dormir,
dormir para sonhar,
estarei a sonhar, nos nossos momentos de amor.
Sílvia, meu grande amor,
Nunca me deixes despertar,
Quero eternamente amar-te,
Ser eternamente amado por ti,
Aconteça o que me vier a acontecer.

 
At terça-feira, outubro 07, 2008, Blogger J.B said...

RAZÃO DE VIVER
Tu apareces-te na minha vida,
No momento que eu mais precisava,
Havia desistido de tudo,
Até mesmo de viver.

Tu me deste carinho, compreensão,
Deste-me amor, amor puro e sem interesse,
A tua maneira de ser conquistou-me,
Devolveste-me a razão do meu viver.

Tu me fazes feliz,
Apaixonei-me loucamente,
Nos apaixonamos perdidamente,
Somos felizes desta maneira fugaz..

Mas a distância cruel e impiedosa,
Não nos tem afastado,
Não te irei perder,
Porque tenho mais razões para viver,
O nosso futuro, os nossos sonhos,
Os nossos ideais, os projectos,
Vivemos intensamente apesar dos obstáculos.

AMO-TE MUITO MEU VERDADEIRO AMOR, AMADO ANJO.

 

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