domingo, agosto 09, 2009

estranha forma de vida

Que estranha forma de vida
Ter-te sem sentido ou razão
Ter-te nunca
Ter-te na imaginação.

Que estranha forma de vida
Amar-te sem te conhecer
Querer-te sem te ver
Esperar-te a cada amanhecer

Que estranha forma de vida
Perdida no silêncio de um olhar
Abraçada ao infinito do teu corpo
E mesmo assim feliz.

Que estranha forma de vida
Olhar sem ver
Sentir sem tocar
Amar sem saber
Mas por mais estranha que seja a forma de vida
é a minha, a que eu escolhi,
Aquela que me realiza,
Aquela que eu me encontro.