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Deixem a tumba fechada, não quero ver lágrimas. Espalhem pétalas no meu leito, quero levar a primavera comigo. Caminhem em passadas largas e selem a minha nova morada, tão veloz como foi a vida. Abandonem o corpo, porque a alma já lá não está. Vivam só das memórias boas: os risos dados e os afectos trocados.
Porque o tempo não pára, e eu já não tenho pressa em chegar a lugar algum.
Foi fado traçado.
Foi breve mas vivido.
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