Manta de retalhos
Há histórias que não se repetem, momentos que foram únicos porque o são. O tempo tem a favor o esquecimento ou pelo menos o amainar das recordações. E não é por que foram ímpares que devemos retomá-las, porque nada na história se repete, nada é igual à primeira vez. A vida não é um filme, onde se nos enganamos podemos sempre recuperar uma cena perdida, ou no dia seguinte ou num outro take. De todos os “remakes “que se fazem, mudam-se as personagens e alteram-se os textos. E nada é igual. A história continua lá, mas o tempo mudou mentalidades, quereres e afectos.
Resta-nos sempre a memória, e os bons ou maus momentos que foram vividos. Resta-nos saber que é passado e que a água não corre debaixo daquela ponte uma segunda vez. Há na vida uma só oportunidade de viver as coisas. Por isso, nem por todos os remedeios que se façam, nem por todas as desculpas que se aceitem e todas as oportunidades que se dêem, poderá mudar o rumo das coisas. Podemos até fingir que passou, que se esqueceu, que se perdoou, ou mesmo lutar por um sentimento. Mas lá no fundo do nosso ser, ficam as marcas, as decepções e o desencanto. E a vida apesar de ser uma manta de retalhos, não deixa de ser única e é para ser vivida como última oportunidade.
Resta-nos sempre a memória, e os bons ou maus momentos que foram vividos. Resta-nos saber que é passado e que a água não corre debaixo daquela ponte uma segunda vez. Há na vida uma só oportunidade de viver as coisas. Por isso, nem por todos os remedeios que se façam, nem por todas as desculpas que se aceitem e todas as oportunidades que se dêem, poderá mudar o rumo das coisas. Podemos até fingir que passou, que se esqueceu, que se perdoou, ou mesmo lutar por um sentimento. Mas lá no fundo do nosso ser, ficam as marcas, as decepções e o desencanto. E a vida apesar de ser uma manta de retalhos, não deixa de ser única e é para ser vivida como última oportunidade.
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