terça-feira, janeiro 29, 2008

Se...

Pensei nunca dizer isto em voz alta ou mesmo escrever, mas sinto imenso a tua falta.
Sinto falta do teu silêncio, da forma como olhavas para mim, mesmo quando eu distraída com o geral não via em ti o essencial.
Sinto falta da tua mão na minha enquanto víamos um filme, ou a forma delicada com que me seguravas nas minhas coisas.
Sinto falta de ti no meu sofá, olhando-me nos olhos e a escutar todo o tipo de barbaridades que por vezes se desabafa, ou mesmo da tua serenidade quando o mundo ruía à minha volta e tu dizias: vais ver que vai correr tudo bem, eu estou contigo!.
N. se pudesse voltar no tempo, teria feito muito mais naquele paraíso. Teria ido ao mar contigo durante a noite, teria deixado os teus braços prenderem-se ao meu corpo, teria simplesmente amado. Estiveste sempre ao meu lado e eu… não vi a pessoa fantástica, o amigo, o companheiro que eras.
Desculpa N. eu estava presa numa ilusão e deixei-te sair da minha vida, aos poucos.
Hoje entendo-te melhor. O meu medo não era amar-te, era que tu não me soubesses amar… Mas tu sabias!