É no silêncio
que eu cerro os olhos
deixo a minha mão percorrer o corpo…
embriagada,
despida de preconceitos,
envolvo-te no meu pensamento.
Faço do meu corpo,
planta de trilhos,
traços de um rio.
É no silêncio que a tua voz ecoa,
que sussurra a tua vontade,
o desejo latente.
E envolvo o meu corpo,
semi-nu de tempo,
aberto ao momento.
Porque é nesse silêncio
que eu te encontro e
que tu me tens…
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