segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Guardo-te,

em segredo…
Escondido por entre as pétalas do meu mundo.
Em segredo, porque me é obrigado o silêncio.
Guardo-te nas palavras que não prenuncio,
no nó que trago preso à garganta.
Guardo-te como memoria ausente,
poente perdido,
fio estilhaçado,
abraço embargado,
beijo molhado.
em corpo suado,
ausente de toque.
Mas guardo-te!
Em segredo…