quarta-feira, março 11, 2009

À noite

Pedra calçada, frágil pegada.

Quebra-se a noite, com os teus passos.

Quebra-se o silêncio e tu lanças os dados.

Fogo que gira à volta do ar

serpenteando sem parar

velhos rostos

difusos e toscos.

Fogo, queima a pedra, queima o mar

Solta então os teus gemidos

aqueles que acalentam os temidos.

Crucifica essa pele queimada

sem medos sem nada

e voltem os sonhos de sempre

Tu, fogo, pedra...presente.