Pergunto-me

Estarei diferente?
Menos crédula menos paciente?
Mais fria, ausente?
Não deveria ter um coração a bater desenfreadamente?
Uma vontade insaciável pelo teu toque?
O desejo de te ver mais?
De transformar o meu silêncio em palavras de amor?
De cinzas nem sempre renasce uma chama…
E desta chama, pouco ou nada me aquece
Serei eu?
Foi o tempo?
Terei deixado de amar sem saber?
Enclausurei tanto e tanto tempo os sentimentos….
Que hoje pergunto-me…
Que é feito de nós?