Dissertações...
O tempo vai passado e com ele as memórias tornam-se quase baças, sem querer, os rostos vão formando simples recortes, como os filmes noir. Com o tempo dissipam-se frases, emoções e mesmo o mais íntimo sentimento. Recuando nas memórias, já quase que não me lembro do teu rosto… estranho. Vivi tão perto dele, toquei-o tantas vezes…pedi tanto para esquecer que fui esquecendo sem me perceber. Hoje, não tenho noção do nosso tempo, como foi, como éramos…acho que a parte pior de um final, é exactamente deixarmos de saber porque começou. O que eu vi de especial? O que me chamou a atenção? Sinceramente já não o sei.
Como eras? Qual era o teu cheiro? Como me chamavas? Haverá algum momento que tenha sido crucial? Foi tudo tão fugaz, tão ilusório, tão falso… Como eram os nossos corpos juntos? Como era a tua pele? E a tua boca, faziam-me pedir mais, ou simplesmente nem carinho havia entre nós? É intrigante quando só nos restam questões… Pergunto-me, quem eras tu e quem era eu, nesse tempo que de tão longínquo só restam sombras e meias verdades…
Como eras? Qual era o teu cheiro? Como me chamavas? Haverá algum momento que tenha sido crucial? Foi tudo tão fugaz, tão ilusório, tão falso… Como eram os nossos corpos juntos? Como era a tua pele? E a tua boca, faziam-me pedir mais, ou simplesmente nem carinho havia entre nós? É intrigante quando só nos restam questões… Pergunto-me, quem eras tu e quem era eu, nesse tempo que de tão longínquo só restam sombras e meias verdades…
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